Polêmico como sempre, Mano Brown foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura de ontem, veja o resumo (do G1):
Em entrevista na noite desta segunda-feira (24), o rapper Mano Brown falou de seu papel à frente dos Racionais MCs e se distanciou em diversos momentos da imagem discursiva à qual sempre foi associada. "Eu não sou exemplo", "Racionais é a voz de um", "opino como um cidadão", "eu não digo mais que tenho um discurso" foram algumas das frases que usou para comentar o peso da influência da maior banda de rap do Brasil e suas letras sobre a periferia e o comportamento dos fãs.
Em rara aparição na TV, Mano Brown foi entrevistado ao vivo no programa "Roda Viva", da TV Cultura, por uma bancada que questionou o rapper a respeito de posições políticas, opiniões sobre o Governo Lula, religião, a chegada de sua música até as classes mais altas e a influência do tráfico sobre a favela.
O cantor afirmou que "é um cara livre" e que hoje "opina como um cidadão". "As pessoas não podem achar que eu estou cativando um exército", disse, em pouco mais de uma hora e meia de participação.
Declarou também que não acredita que o hip hop precisa ser exclusivamente para falar de problemas sociais. "Não estou mais na fase de usar o rap para ser só social. O cara tem que ser livre, falar de seus problemas. Não pode jogar um fardo de 200 quilos sobre o que uma pessoa vai falar. O rap é lutar pela vida de cada um".
Conhecido pela resistência ao contato com a mídia, Mano Brown não foi confrontativo no programa e até chegou a cobrar perguntas mais duras dos entrevistadores. "Tá suave até agora. Tô até estranhando", afirmou, dizendo que costumava ver convidados no programa "tomarem pancada de todo lado".
Quando os escândalos do governo Lula foram mencionados e questionada sua adesão ao presidente, o rapper se manteve firme no apoio. "Gosto do Lula, sou eleitor do Lula, apóio ele". E falou sobre a responsabilidade do presidente sobre o fato de casos de corrupção atingirem seus aliados. "Ele não vai entregar o amigo que deu mancada. Agora, se [outros] pegarem, é pau no gato".
A respeito da existência de ouvintes dos Racionais na classe média, afirmou que os mais ricos precisam voltar a atenção para além de seu grupo. "Eles têm que entender o que fala o porteiro, o jardineiro; vai ter que conviver com os motoboys. Racionais é a voz de um. Tem muita coisa além e tem que se informar para sobreviver", declarou. "Tem outros movimentos que os 'playboys' curtiram, mas nem por isso beneficiou a gente."
Mano Brown não deixou de criticar a violência policial e disse que o termo mais apropriado para traficante é 'comerciante'. Questionou a legalidade do álcool ao mesmo tempo que se recusou a criticar os usuários de drogas. "Eu não sou ninguém para falar. Quem sabe como é estar no beco dos tristes? Amanhã pode ser você. Por que vocês insistem que só existe o outro caminho?", declarou, dizendo que é favor de que "o cara não precise de nada para mexer com a mente".
Quando abordou suas influências musicais, Mano Brown citou Jorge Ben, Tim Maia, Gilberto Gil, além de nomes da música black brasileira como Cassiano e Bebeto.
O cantor falou que segue uma igreja evangélica, mas disse não aprovar a perseguição de alguns cultos ao candomblé. "Os crentes também erram. Jesus não pregava isso."
"As contradições só acabam quando uma pessoa morre. Sou o mais confuso dos quatro [Racionais]", afirmou, próximo do final do programa.
Participaram da entrevista os jornalistas Paulo Lima (revista "Trip"), Ricardo Franca Cruz (revista "Rolling Stone"), José Nêumanne ("Jornal da Tarde"), Renato Lombardi (TV Cultura), o escritor Paulo Lins e a psicanalista Maria Rita Kehl. A mediação foi de Paulo Markun.
Em entrevista na noite desta segunda-feira (24), o rapper Mano Brown falou de seu papel à frente dos Racionais MCs e se distanciou em diversos momentos da imagem discursiva à qual sempre foi associada. "Eu não sou exemplo", "Racionais é a voz de um", "opino como um cidadão", "eu não digo mais que tenho um discurso" foram algumas das frases que usou para comentar o peso da influência da maior banda de rap do Brasil e suas letras sobre a periferia e o comportamento dos fãs.
Em rara aparição na TV, Mano Brown foi entrevistado ao vivo no programa "Roda Viva", da TV Cultura, por uma bancada que questionou o rapper a respeito de posições políticas, opiniões sobre o Governo Lula, religião, a chegada de sua música até as classes mais altas e a influência do tráfico sobre a favela.
O cantor afirmou que "é um cara livre" e que hoje "opina como um cidadão". "As pessoas não podem achar que eu estou cativando um exército", disse, em pouco mais de uma hora e meia de participação.
Declarou também que não acredita que o hip hop precisa ser exclusivamente para falar de problemas sociais. "Não estou mais na fase de usar o rap para ser só social. O cara tem que ser livre, falar de seus problemas. Não pode jogar um fardo de 200 quilos sobre o que uma pessoa vai falar. O rap é lutar pela vida de cada um".
Conhecido pela resistência ao contato com a mídia, Mano Brown não foi confrontativo no programa e até chegou a cobrar perguntas mais duras dos entrevistadores. "Tá suave até agora. Tô até estranhando", afirmou, dizendo que costumava ver convidados no programa "tomarem pancada de todo lado".
Quando os escândalos do governo Lula foram mencionados e questionada sua adesão ao presidente, o rapper se manteve firme no apoio. "Gosto do Lula, sou eleitor do Lula, apóio ele". E falou sobre a responsabilidade do presidente sobre o fato de casos de corrupção atingirem seus aliados. "Ele não vai entregar o amigo que deu mancada. Agora, se [outros] pegarem, é pau no gato".
A respeito da existência de ouvintes dos Racionais na classe média, afirmou que os mais ricos precisam voltar a atenção para além de seu grupo. "Eles têm que entender o que fala o porteiro, o jardineiro; vai ter que conviver com os motoboys. Racionais é a voz de um. Tem muita coisa além e tem que se informar para sobreviver", declarou. "Tem outros movimentos que os 'playboys' curtiram, mas nem por isso beneficiou a gente."
Mano Brown não deixou de criticar a violência policial e disse que o termo mais apropriado para traficante é 'comerciante'. Questionou a legalidade do álcool ao mesmo tempo que se recusou a criticar os usuários de drogas. "Eu não sou ninguém para falar. Quem sabe como é estar no beco dos tristes? Amanhã pode ser você. Por que vocês insistem que só existe o outro caminho?", declarou, dizendo que é favor de que "o cara não precise de nada para mexer com a mente".
Quando abordou suas influências musicais, Mano Brown citou Jorge Ben, Tim Maia, Gilberto Gil, além de nomes da música black brasileira como Cassiano e Bebeto.
O cantor falou que segue uma igreja evangélica, mas disse não aprovar a perseguição de alguns cultos ao candomblé. "Os crentes também erram. Jesus não pregava isso."
"As contradições só acabam quando uma pessoa morre. Sou o mais confuso dos quatro [Racionais]", afirmou, próximo do final do programa.
Participaram da entrevista os jornalistas Paulo Lima (revista "Trip"), Ricardo Franca Cruz (revista "Rolling Stone"), José Nêumanne ("Jornal da Tarde"), Renato Lombardi (TV Cultura), o escritor Paulo Lins e a psicanalista Maria Rita Kehl. A mediação foi de Paulo Markun.
quem comercializa acool deveria ser também traficante, mas como o alcool rende dinheiro para o governo é legal.
ResponderExcluirTraficante vai passar a ser chamado de comerciante quando der dinheiro para o governo enfiar no rabo e deixa a população no veneno
Como diz na biblia todos nós temos livre abitro e devemos fazer de nossas vidas oq acharmos de melhor! Mais infelizmente a vida naum é assim e o governo que paga de DEUS! Mais e daí fodase eu fumo?
ResponderExcluirNao.Eu bebo? Nao.Mais so livre e concordo com tudo que Mano Brown diz.
sou apenas um garoto q curti racionais mc´s pois a banda toca muito no meu coracão,e a musica o homem na estrada,é a q mais mim chamou atencão!!
ResponderExcluir100 palavras pra fala de racionais.
ResponderExcluirse jesus ta por vir melhor que seja armado diz mano braw.acho que
ResponderExcluiré uma realidade e o papel do racionais, Amo racionais que nao gostar que foda-se.
Sou apenas mais uma garota que viaja muito nos caras pq eles falam a realidade !
ResponderExcluir" racionais é,e sempre sera o melhor grupo de rap do MUNDO!!!"
ResponderExcluirRACIONAIS É RACIONAIS SEM QUESTIONAMENTOS OS CARAS MANDAM BEM PRA CARALHO.
ResponderExcluirEU ACREDITO NA PALAVRADE UM HOMEM DE PELE ESCURAE DE CABELOS CRESPOSQUE ANDAVA ENTRE MENDIGOS E LEPROSOSPREGANDO A IGUALDADE...
VALEU MC´S TOU COM VCS.
rapa sou de itabuna bahia i curto muito o racionais i em vez de correr pelo errado eu ando no caminho certo acho qee os cara querem passar a msg qee droga i violência,etc... td o qee é ruim num leva o homem a nada
ResponderExcluirabraçãoo aêe
Muitos não entendem o verdadeiro sentido do rap , muitos acham que eles influenciam a usar drogas e seguir o crime .Mais não é nada disso , eles contam varias histórias em suas músicas , que é pra quem ouve refletir e nunca seguir esse caminho por mais desesperado que você esteja . e é como o Brown diz : Procure a sua e eu vou atras da minha ♪
ResponderExcluirFui '