domingo, 24 de janeiro de 2010

REVISTA VERTIGO

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A revista VERTIGO da Panini já caminha para a sua quarta edição, de modo que já dá para ter uma idéia das séries que atualmente saem em suas páginas. Lugar Nenhum, baseada na série e no livro de Neil Gaiman, talvez por eu ter assistido uma e lido o outro, segue lenta e sem novidades. Com temas que se repetem na obra de Gaiman desde Sandman, a minha reação a esta adaptação em quadrinhos de Lugar Nenhum é a mesma que tive quando li o livro: Nada demais. No caso da HQ, pelo menos não faz feio diante da série e do livro. A história: bem, a história fala do submundo de Londres, um lugar cheio de maravilhas e horrores.

O mesmo já não dá para dizer de A Tessalíada, que trás uma das personagens mais interessantes do arco Um Jogo de Você – um dos meus preferidos – da revista Sandman. A bruxa que, no passado, teve um caso com Morpheus, nessa mini-série tornou-se irritante. A história mal escrita, com personagens terríveis e sem nenhum atrativo, conta como Tessalíada sai a caça de um grupo de deuses menores que decidiram matá-la. Bola fora do escritor Bill Willingham (criador da hq maravilhosa Fábulas). Felizmente este desperdício de páginas acaba na edição quarta edição da revista Vertigo. Infelizmente dura quatro edições.

HELLBLAZER, aqui sob o roteiro de Mike Carey, até agora está com histórias apenas razoáveis. A sobrinha de Constantine está desaparecida. Figuras do mundo da magia, como gangsteres, parecem querer chantagear o inglês fdp. Ainda não empolgou.

OS VIKINGS (no original Northlanders), neste primeiro arco conta a história de Sven e sua luta para recuperar as suas posses e sua terra de um tio usurpador. Meio clichê. História bem mais ou menos.

ESCALPO. Essa sim. História policial de primeira com um personagem principal fodão e carismático e ainda com um nome da porra: Dashiel Cavalo Ruim. Dashiel é um agente do FBI sob disfarce que se infiltra em uma reserva indígena – a mesma de onde ele se mandara anos antes – para botar para foder com os corruptos poderosos locais. Coisa fina e a única série da revista até agora que realmente empolga.

No fim, o que sobra é uma revista desigual, como o são a maioria dos mixes da Panini, e a esperança que as séries – e suas eventuais fases – sejam melhor escolhidas no futuro.

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