quarta-feira, 28 de março de 2012

PROMESSAS DE HOLLYWOOD

vEfaq

Finalmente assisti John Carter. Não é um grande filme e muito menos uma merda. Três estrelas em um total de cinco. O que já é muito melhor do que a grande maioria dos filmes de Hollywood que vi este ano. Sério. Até agora, das estréias do ano, foi o único que gostei. Motoqueiro Fantasma 2 está na categoria vergonha alheia. Missão impossível o protocolo fantasma é um porre, com um roteiro esquemático e uma direção burocrática.Os Vingadores the avengers (sério?) vem com uma pegada Homem de Ferro e seus amigos que pode estragar o filme. Sombras da Noite do Tim Burton ainda não me convenceu (com um trailer histérico e sem graça). Provavelmente o filmaço do ano seja mesmo The Dark Knight Rises do Nolan. O trailer é foda e o filme anterior é um filmaço. O Ditador do Borat provavelmente vai servir pra gente rir dos americanos em particular e do resto do mundo em geral (aposto que vai ser a comédia do ano).

De resto, não me lembro de nada que mereça uma olhada – até agora.

Bem, tem o resto do mundo, mas aí é outra história. Estamos falando da merda que Hollywood anda. Com roteiros toscos (ruins, terriveis, amadores, vergonhosos) e realizadores sem talento.

“Mas há exceções óh, ancião!” dirão alguns. Sim, há, mas são tão poucas!

terça-feira, 20 de março de 2012

O melhor do melhor!



Vi no Sedentário.

TRECHO Crimes

Ferdinand Von Schirach

schirach, ferdinand von

Fähner
Friedhelm Fähner passara a vida inteira como clínico geral em Rottweil; 2.800 consultas por ano, consultório na rua principal, presidente do Centro Cultural Egípcio, membro do Lions Club, sem antecedentes criminais ou sequer pequenos desvios de conduta. Além da sua casa, tinha outros dois imóveis alugados, um Mercedes Classe E com três anos de fabricação, estofamento de couro e ar-condicionado, cerca de 750 mil euros em ações e obrigações do tesouro e um seguro de vida. Fähner não tinha filhos. Seu único parente ainda vivo era a irmã seis anos mais nova, que vivia com o marido e dois filhos em Stuttgart. A vida de Fähner realmente nada tinha de interessante.
Exceto o caso Ingrid.
Aos 24 anos, Fähner conhecera Ingrid no 60º aniversário de seu pai, que também fora médico em Rottweil.
Rottweil é uma cidade essencialmente burguesa. O estrangeiro que chega não precisa perguntar para saber que a cidade foi fundada pelos Staufer e é a mais antiga do estado de Baden-Württemberg. Com efeito, pode-se encontrar aqui fachadas medievais e lindos brasões do século XVI. Os Fähner sempre viveram aqui. Pertenciam às chamadas primeiras famílias, gerações de conceituados médicos, juízes e farmacêuticos.
Friedhelm Fähner se parecia com o jovem John F. Kennedy. Tinha um rosto afável, e todos o consideravam uma pessoa despreocupada, de bem com a vida. Olhando cuidadosamente, no entanto, percebia-se um quê de tristeza em sua fisionomia, algo de velho e sombrio que não se vê com muita frequência por estas bandas, entre a Floresta Negra e os Alpes da Suábia.
Os pais de Ingrid, farmacêuticos em Rottweil, levaram sua filha à festa de aniversário. Três anos mais velha do que Fähner, ela exibia uma pujante beleza provinciana e seios fartos. De olhos azulados, cabelos negros e pele muito clara, tinha consciência da impressão que causava. Sua voz metálica, de tom singularmente elevado e monocórdio, irritava Fähner. Mas, quando falava baixo, suas palavras soavam como uma melodia.
Não chegara a concluir o ensino médio e trabalhava como garçonete. “Temporariamente”, disse ela a Fähner. Isso não lhe importava. Em outras áreas que mais lhe interessavam, ela já era formada. Até então, Fähner tivera apenas dois breves contatos sexuais com mulheres, que só lhe haviam trazido insegurança.
Imediatamente apaixonou-se por Ingrid.
Dois dias após a festa, ela o seduziu, na volta de um piquenique.
Debaixo de uma marquise, Ingrid deu conta do recado com perfeição. Fähner ficou tão perturbado que, uma semana depois, a pediu em casamento. Sem hesitar, ela aceitou. Fähner era o que se chamava de bom partido; estudava Medicina em Munique, era atraente e carinhoso e estava às vésperas dos primeiros exames finais. Porém, o que mais a atraía era a sua seriedade. Ela não sabia como descrevê-la, mas dizia às amigas que Fähner jamais a abandonaria. Quatro meses depois, estava morando com ele.
Na lua de mel, viajaram para o Cairo, conforme ele desejava. Mais tarde, quando lhe perguntavam sobre o Egito, ele dizia que “não sentira a força da gravidade”, embora soubesse que ninguém o entendia. Lá, ele foi o jovem Parsival, imune aos males do mundo, e foi feliz. Pela última vez em sua vida.
Na noite que antecedeu a viagem de volta, ficaram deitados no quarto do hotel. As janelas estavam abertas, mas o calor persistia; o ar quente parecia estar preso no interior do pequeno aposento. Era um hotel barato, que cheirava a fruta podre, e eles podiam ouvir os ruídos que vinham da rua.
Apesar do calor, haviam feito sexo. Fähner, deitado de costas, acompanhava o movimento do ventilador de teto. Ingrid fumava um cigarro. Virando-se de lado, ela apoiou a cabeça em uma das mãos e pôs-se a contemplá-lo. Ele sorriu. Durante um bom tempo, permaneceram calados.
Então, ela começou a falar. Falou dos homens antes de Fähner, das decepções que tivera e dos erros que cometera, mas sobretudo do tenente francês que a engravidara e do aborto que quase a matara. Estava chorando. Surpreso, ele a abraçou. Em seu peito, sentia o coração dela pulsar, desamparado. Ela confia em mim, pensou.
“Você tem de jurar que vai cuidar de mim. Você não pode me abandonar.” A voz de Ingrid era trêmula.
Comovido, ele tentou acalmá-la. Já o havia jurado na igreja, durante as bodas, era feliz com ela, queria...
Ela o interrompeu bruscamente, e sua voz se elevou, assumindo aquele tom metálico e vulgar. “Jure!”
De súbito, ele entendeu. Não se tratava de uma conversa entre amantes. Num átimo, haviam desaparecido todos os clichês — o ventilador, o Cairo, as pirâmides, o calor do quarto de hotel. Ele a afastou um pouco, a fim de poder olhar em seus olhos, e depois falou. Falou lentamente, e sabia o que estava dizendo. “Eu juro.”
Puxando-a novamente para si, ele a beijou no rosto. E mais uma vez fizeram sexo. Dessa vez foi diferente. Ela se sentou sobre ele e fez dele o que quis. Foram momentos de autenticidade, alheamento e solidão. Ao gozar, ela o esbofeteou. Ele ainda permaneceu acordado por muito tempo, olhando fixamente para o teto. Faltou luz, e o ventilador parou de girar.

segunda-feira, 19 de março de 2012

SPOILER/Desabafo Guerra dos Tronos - Primeira Temporada (Livro 01)

Se não leu o livro ou não viu a serie do HBO e pretende faze-lo (e da "piti" quando te contam um fato importante antes de assistir/ler algo), não leia os dizeres que seguem... (EU AVISEI, PARE A LEITURA EXATAMENTE AQUI!)



Boromir deveria escolher melhor de qual lado lutar em suas batalhas épicas. Porra, já é a segunda vez que ele não passa do primeiro livro (Vide: Guerra dos Tronos e Senhor dos anéis).

Pronto! Desabafei.

...

Aaaah o cordel...



O objetivo do meu post não é me emparelhar aos que guiados por uma força maciça criticam e tampouco aos que defendem o famigerado programa BBB. Meu intuído é único e exclusivo de externar meu apreço por composições cordelistas. Creio que o momento seja demasiado (in)oportuno.

O texto abaixo é de autoria do professor, poeta e cordelista Antonio Barreto. Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

Onde está?

Encontre na imagem, nome de bandas brasileiras, 
troféu joinha para quem achar mais...

TRAILER A GUERRA DOS TRONOS

quinta-feira, 15 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Sherlock Holmes

Excelente seriado, com uma visão moderna das histórias do detetive mais famoso de todos os tempos.

Uma recriação dos contos de  Sir Arthur Conan Doyle, com títulos próximos dos originais, mas com uma diferença intrigante; o mesmo acontece com as histórias, que seguem a ideia do original, com adaptações para os tempos atuais, sem perder contudo os conflitos e apuros ao qual o detetive passava nas histórias originais.

O seriado está na segunda temporada e promete muito ainda, claro que se os produtores seguirem os livros originais e não inventarem nenhuma redescoberta da lampada.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sons of Anarchy

 

SOA-S03E13

Gosta de série com um bom roteiro? Sons tem um excelente roteiro. Gosta de série com muita violência. Em Sons of Anarchy sempre tem uma dose servida de violencia. E rock’n’roll? Sempre com uma excelente trilha sonora. Precisa de mais? Harley Davidson. Motocicletas ‘Harley’ é o que não falta.

Sons of Anarchy é sobre um clube de motociclistas da California. Problemas internos, com outros clubes, com traficantes, com trafico de armas e até com o Ira (o irlandês, nao a banda do Nasi). Junta tudo e temos essa excelente série. Em setembro começa a quinta temporada. Por aí encontra as 4 temporadas pra baixar… ou peça nos comentários q colo link do torrent.

Renasce..?

fenix

O blog tava parado… pensando em voltar e nunca voltando… até que conversando com Lampião, resolvemos voltar o blog e adicionamos mais um para postagem. Como será? Não faço nem idéia. Mas postaremos dia sim, outro também, ou talvez, quem sabe nao…

Em resumo, estamos de volta!!!