quinta-feira, 18 de abril de 2013

A morte do demônio

Amanhã é a (re)estréia da morte do demônio, na verdade uma regravação de um clássico.

Segundo a Sony Pictures, "O filme mais apavorante que você verá nessa vida",  a primeira filmagem de de 1981 foi o primeiro da sequencia, uma noite alucinante 2 e 3. Este de 2013 é com o diretor estreante Fede Alvarez.

Resta então esperar o lançamento de amanhã e ver no que vai dar...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Raul Seixas

Trago aqui um artigo interessante sobre Raul Seixas, do site pipoca e nanquim.


A Estratégia de Satan em Raul Seixas


Em seu excelente texto “A Segunda Queda de Lúcifer”, o doutor em História e escritor Ademir Luiz afirma: “a tal máxima de que o maior truque do Demônio foi fazer com que a humanidade não acreditasse que Ele existe não passa de bobagem”. Caso a coisa toda não seja apenas “uma bobagem”, Luiz entra, talvez inconscientemente, no jogo do Cão, ao complementar: “Se Ele de fato existisse, com certeza perderia a paciência e subiria à superfície para acabar com a bandalheira que andam fazendo com seu(s) Nome(s)”. Se o “Coisa-Ruim” realmente usa o truque, mais uma cabeça (muito) pensante o reforça. Mas não se pretende aqui falar do Diabo nem do escritor, e sim de alguém que, de certa forma, utilizou estratégia parecida, ao dar falsas pistas do que realmente pretendia, indicando caminhos que levavam a becos sem saída para todos aqueles que se aventuram a tentar entender o artista por meio das letras de suas músicas. O tema aqui é a negação-para-afirmar de Raul Seixas, o grande nome do rock brasileiro de todos os tempos.
Em uma de suas músicas mais conhecidas, “Cowboy Fora-da-lei”, o polêmico compositor declara: “Eu não sou besta pra tirar onda de herói / Sou vacinado, eu sou cowboy / Cowboy fora da lei”. Aparentemente, Raul (o próprio, não um mero personagem, dado o sempre presente tom autobiográfico de suas letras) não queria se comprometer, buscava a segurança da omissão e do anonimato. Parecia desejar a obscuridade, por ela não atrair inimigos (“Mamãe, não quero ser prefeito / Pode ser que eu seja eleito / E alguém pode querer me assassinar”), dava a entender que pretendia se isolar numa zona de conforto, tranquilo na segurança de quem não incomoda ninguém.
É óbvio que quem conhece, mesmo que superficialmente, a trajetória desse baiano ilustre, sabe que nada está mais distante da realidade: Raul nunca se negou a dar a cara a tapa, de ir contra a corrente, de enfrentar o “monstro SIST”, que Seixas chamava de “retado” e garantia: o tal bicho “tava” doido pra transar com ele, Raul. Levando a coisa para um âmbito mais inteligível: SIST é o “Sistema”, com seu conjunto de leis escritas e não-escritas, extremamente presentes em nosso modelo social contemporâneo (fonte). O mesmo Sistema que tanto perseguiu o cantor, tanto ideológica quanto fisicamente, nos tempos da ditadura, com tortura e exílio.
A história de “Cowboy fora da lei” é bastante interessante e tem a ver com o assunto principal aqui. Parceria de Raul e Cláudio Roberto, foi lançada em 1987 e inspirada em Tancredo Neves, cujas teorias de conspirações made in Brazil “informam” ter sido envenenado pelo regime militar, daí o trecho “Mamãe, não quero ser prefeito / Pode ser que eu seja eleito / E alguém pode querer me assassinar”. Fato curioso é que pesquisas daquela época davam Raul Seixas entre os preferidos do povo para a prefeitura de São Paulo (imagine só, Raul prefeito! Tão nonsense quanto Sílvio Santos na Presidência da República… ou não?). Na música, segundo algumas interpretações, há a insinuação de que os jornais mentiram ao dar a morte de Tancredo como algo decorrente de uma enfermidade casual (“Eu não preciso ler jornais / Mentir sozinho eu sou capaz”). Fechando a referência, a menção à partida prematura do Presidente quase-eleito (“Oh, coitado, foi tão cedo”).
Com base nisso, pode-se imaginar que Raul, já escaldado pelos embates e conflitos com essa sociedade violenta e radical, preferiu sossegar um pouco. Na verdade, o disco de 1987, Uah Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!, está entre os menos combativos do artista. Há até uma frase bem estranha na totalidade da atitude do cantor, “Não bulo com governo, com polícia, nem censura / É tudo gente fina, meu advogado jura”. Embora vestida de ironia, a declaração parece mostrar que o Velho Guerreiro (nada a ver com o Chacrinha) estava cansado. Impressão reforçada no disco de 1988, A Pedra do Gênesis, em que a letra de “Não quero mais andar na contra-mão” traz um Raul Seixas capaz de rejeitar “fumo”, “pó” e “perfume” trazidos por duas amigas e uma “titia”, respectivamente da Colômbia, Bolívia e Argentina. No mesmo disco, a estranhíssima “Areia da Ampulheta”, numa levada que lembra música gospel de segunda categoria, faz uma autobiografia resumida de alguém que se diz, entre outras coisas, “O ignorante cultivado”, “O cão raivoso inconsciente / O boi diário servido em pratos”, “O pivete encurralado”, “O triste-alegre adestrado”, “o que carrega a sua bandeira / De todo o lugar o mais desonrado / Nascido no lugar errado”. Ouvindo a canção pela primeira vez, o fã pode até (se) perguntar “Que Raul é esse?”, mas há evidências de que, por baixo de toda a cinza, existem ainda brasas:  “O vagabundo conformado / Sem nunca se ter reformado” dá bem a ideia de que o Maluco ainda continuava Beleza. No último verso, uma prova da fina ironia raulseixista: “Eu sou, eu sou você”. O filho da mãe descrevia, o tempo todo, não a si mesmo, mas àquele que o ouve!
E é nesse disco, também, que se encontra uma das músicas mais viscerais, em termos de letra, uma das que mais foram direto ao ponto, sem a recorrência das metáforas que pouquíssima gente, ainda hoje, entende: “A Lei”. O autor de “Gita” sempre fora um “cowboy fora da lei”, abraçando causas radicais e seguindo pessoas que a “sociedade” jamais aceitaria, como Aleister Crowley. Numa síntese das idéias do bruxo britânico, nosso Rei do Rock fez um rol de coisas que o Homem “pode fazer”, a saber: tudo. Simples assim. Evidente que a letra foi execrada por boa parte das pessoas e teve proibida sua execução em praticamente todas as rádios do país que receberam a bolacha. Defendendo nessa composição que “Todo homem tem direito de amar a quem quiser” (com o leque de opções escancarado em gênero, número e grau) e que “Todo homem tem direito de morrer quando quiser” (uma clara alusão ao suicídio como direito do ser humano), é de se duvidar que, por um segundo que fosse, Raul tenha acreditado que a música seria bem acolhida em solo tupiniquim. Mas, como se sabe, ele não dava a mínima para esse “detalhe”.
Comprando briga com a lei dos homens (“Todo o homem tem o direito de viver a não ser pela sua própria lei”) e com a lei de Deus (“Pois não existe Deus senão o homem”), ali estava o Raul que todos estavam acostumados a ouvir.
Foi o último disco de Raul, que morreu no dia 21 de agosto de 1989, aos 44 anos (descontando, obviamente, A Panela do Diabo, com Marcelo Nova, que mereceria um texto à parte).
O fato é que, assim como o Roupa Nova e Wando, Raul jamais deixou de ser tocado e cantado Brasil afora (analisa-se aqui a popularidade, desnecessário dizer – mas a gente diz assim mesmo! – que as praias do sexteto recordista em trilhas de novelas e a do brega mineiro Wanderley Alves dos Reis são muito outras!). E da mesma forma que Michael Jackson e Elvis Presley, Raul continua a vender depois de morto, guardadas, claro, as devidas proporções mercadológicas. Já foi tese de mestrado e doutorado inúmeras vezes, os livros, artigos e resenhas a seu respeito são incontáveis. Influenciou de forma interessante o pensamento e a ideologia de gente sem acesso à filosofia convencional. Mas tornou familiares a essa parcela do público nomes como Sócrates, Platão, Sartre.
A principal referência, contudo, foi Schopenhauer (fonte), citado sutilmente em “Trem 103”, de 1968: “Eu quero voltar / Por onde eu vim” remete à schopenhaueriana frase “Consciente de voltar por onde vim”, em “A hora do trem passar” (1973, “Já não sei se é hora de partir ou de chegar”) e em 1974, com o trem mais famoso, o “das Sete”. Mas a citação mais comentada de Schopenhauer em Raul é mesmo “Mosca na Sopa”: o filósofo alemão escreveu “Se a mosca, que agora zumbe em torno de mim, morre à noite, e na primavera zumbe outra mosca nascida de seu ovo, isso em si é a mesma coisa”, e Raul aproveitou a imagem criando uma mosca que pintou pra abusar e sacudir a mesmice e o marasmo das pessoas acomodadas; estas, quando finalmente conseguem matar uma mosca, imediatamente são acossadas por outra que vem no lugar da finada. Mosca-consciência, mosca pergunta-que-não-quer-calar, mosca de mil interpretações, como, aliás, quase tudo em Raul. Para não deixar dúvidas a respeito da fonte de onde mais bebeu (a ponto de dizer numa entrevista que o início da “metamorfose ambulante” se dera com a leitura do germânico), Raul se apropria de um trecho do capítulo “Morte” (do livro de Schopenhauer “Dores do Mundo”) para usar em “Nuit”, presente em seu álbum com Marcelo Nova: “E quão longa é a noite, / a noite eterna do tempo / se comparada ao curto sonho da vida”.
Um dado interessante é que, em meio a esse verdadeiro fluxo ferroviário metafórico (tantos trens…), em sua última obra Raul dava sinais de que pretendia dar um rumo novo à sua existência: na música “Carpinteiro do Universo”, do disco com Nova, declara estar sempre “sempre tentando mudar a direção do trem”. O que ele queria dizer com isso? Seria mais uma negação para melhor afirmar? Ou estaria ele “falando sério”? Infelizmente, A Panela do Diabofoi o canto do cisne do artista, e jamais se saberá que nova metamorfose estava a caminho…
Em tempo: há uma adaptação para os quadrinhos, em 3 páginas, por Maringoni, da letra de “Cowboy fora da lei” que você pode conferir aqui.
Por Celso Moraes de Faria

terça-feira, 16 de abril de 2013

Mama - Andy Muschietti


Em Mama as irmãs Victoria e Lilly são raptadaas pelo pai e levadas até uma cabana abandonada no meio da floresta, onde um espírito passa a tomar conta delas. Quando são encontradas e reintroduzidas na sociedade, o tio delas fica co a guarda, e passa a cria-las com a ajuda da namorada. O problema é que a entidade da cabana segue as meninas até a nova casa...


Direção: Andrés Muschietti, o mesmo que está da direção da refilmagem do filme: A morte do demônio.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Dor de cotovelo

Uma odiosa serie de dor de cotovelo de macho...

Ela roubou meu caminhão
Matanza


Ela roubou meu caminão
Ela roubou meu caminão

Ela escreveu dizendo
que não me aguentava mais
e foi embora com meu caminhão.

Foi embora e me deixou aqui.
Foi embora e me deixou aqui.

Quando eu acordei e vi meu caminhão
não tava mais
e nunca mais na vida eu vou dormir.

Eu que tinha até tatuado o nome dela
Eu pensava nela toda noite nesses dez anos
que eu passei trancado naquela prisão.

Essa foi demais
Isso não se faz
Ninguém vai acreditar
Ela roubou meu caminhão

Ela já deve estar bem longe daqui.
Ela já deve estar bem longe daqui.

Daqui pode ter pego qualquer rodovia federal
e foi reto na reta até sumir.

Só me pergunto o que é que aconteceu.
Só me pergunto o que é que aconteceu.

Ela ter ido embora tudo bem
eu não tô nem aí
perder meu caminhão
foi que doeu

Eu que tinha até tatuado o nome dela.
Eu pensava nela
toda noite nesses dez anos
que eu passei trancado naquela prisão.

Essa foi demais
Isso não se faz
Ninguém vai acreditar
Ela roubou meu caminhão.

Sinceramente eu pensei que dessa vez
fosse me regenerar
trabalhando honestamente
com esposa e cuidando do lar.

Uma vida bem normal
para envelhecer em paz
mas o destino quis assim agora tanto faz.
Do bar não saio nunca mais


Ela roubou meu caminão
Ela roubou meu caminão


Ela escreveu dizendo
que não me aguentava mais
e foi embora com meu caminhão.

.Foi embora e me deixou aqui.Foi embora e me deixou aqui.

Quando eu acordei e vi meu caminhão
não tava mais
e nunca mais na vida eu vou dormir.

Eu que tinha até tatuado o nome dela.
Eu pensava nela
toda noite nesses dez anos
que eu passei trancado naquela prisão.

Essa foi demais
Isso não se faz
Ninguém vai acreditar
Ela roubou meu caminhão.

domingo, 14 de abril de 2013

Civilization

Para quem conhece a serie civilization para computador criado por Cid Meier, que lembra um pouco Age of Empires, existe um jogo de tabuleiro que é traz para a mesa o jogo muito jogado no computador, o civilization boardgame criado em 2002, tendo os mecanismos digitais transportados para a "realidade".
Com regras cheias de detalhes, um pouco difícil de pegar no começo, mas com uma generosa dose de diversão depois disso.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Foto tirada com iphone e editada no intangram é capa do NEW YORK TIMES



O jornal estampou na sua capa uma foto do Nick Laham, que utilizou um Iphone e editou só no aplicativo Instagram.

Mostrando que não precisa necessariamente ter um equipamento de primeira linha para fazer uma foto boa.

terça-feira, 9 de abril de 2013

sábado, 6 de abril de 2013

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dor de cotovelo

Uma odiosa série de dor de cotovelo de macho...

Bota com buraco de bala



Hoje ela se foi pra nunca mais
E se eu a conheço acho ruim que volte atrás
Lá vou eu pro bar ficar das oito da manhã até
de noite no bilhar
E se um dia ela quiser falar comigo nem vai ter que procurar

E só o que sobrou na minha bota foi um buraco de bala
É a maneira carinhosa que ela tem de me dizer
Que não quer ver o meu focinho nunca mais
Se ela pensa que vai me deter
Nem que seja no inferno ela vai ter que me dizer
O que foi que eu fiz?
Baby, que eu já nem me lembro mais

Diz que me odeia e me amaldiçoa
Mas vai morrer de raiva se me vir com outra pessoa
Eu sie que ela me ama e eu vivo só por isso
Mas não exatamente o paraíso
Com ela eu não discuto é sempre "sim senhora"
E quando fica puta pega as coisas e vai embora
E não há nada que eu diga, não há nada que eu peça
Com essa vagabunda não consigo ter um pingo de conversa

E só o que sobrou na minha bota foi um buraco de bala (3X)
E só o que sobrou na minga bota foiiii.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Oasis


No centro da cidade de Goiânia um oasis de tranquilidade confronta um caos urbano...