Hegemonia - O Herdeiro de Basten
Teaser do primeiro livro da trilogia "Hegemonia" de Clinton Davisson e que conta a saga de uma civilização migrando para a realidade virtual.
Um poema de Charles Bukowski...
Conversa às Três e Meia da Madrugada
às três e meia da madrugada
a porta se abre
e há passos na entrada
que trazem um corpo,
e uma batida
e você repousa a cerveja
e vai ver quem é.
com os diabos, ela diz,
você não dorme nunca?
e ela entra
com o cabelo nos rolinhos
e num robe de seda
estampado de coelho e passarinho
e ela trouxe a sua própria garrafa
à qual você gloriosamente acrescenta
2 copos;
o marido, ela diz, está na Flórida
e a irmã manda dinheiro e vestidos para ela,
e ela tem estado procurando emprego
nos últimos 32 dias.
você diz a ela
que é um cambista de jóquei e
um compositor de jazz e canções românticas,
e depois de uns dois copos
ela não se preocupa com cobrir
as pernas
com a beira do robe
que está sempre caindo.
não são pernas nada feias,
na verdade são pernas ótimas,
e logo você está beijando uma
cabeça cheia de rolinhos,
e os coelhos estão começando a
piscar, e a Flórida é longe, e ela diz
que não somos realmente estranhos
porque ela tem me visto na entrada.
e finalmente
há muito pouca coisa
para dizer.
O filme será distribuída na Irlanda e Grã-Bretanha pela Warner Bros. O estúdio também está preparando uma estréia surpresa em outros territórios.
Clique na imegem para baixar trechos do filme e entrevista do diretor.Brick (a ponta de um crime)
Este noir contemporâneo fez bastante barulho no Festival de Sundance. Estou louco para ver. O trailer é instigante, inteligente. Veja a sinopse: Um telefonema e quatro palavras sem sentido. É assim que A Ponta de um Crime começa. Brendan Frye é um cara solitário na Califórnia. Ele entra no submundo de sua escola. Atrás de respostas. A garota que ama aparece morta. Precisa montar um quebra-cabeça. Tem pouco tempo. Conta com a ajuda do Brain. Um sujeito que conhece como as coisas funcionam. Acaba na cola de. Mulheres sedutoras. Lendas vivas da cidade. Indivíduos mais perigosos da cidade. Na trilha de drogas e assassinato.Muito antes disso. Palavras jogadas ao telefonema são as únicas pistas que ele tem. Tijolo (brick) é só uma delas. As outras não têm relevância agora. Ou têm?
Entre no criativo site de Brick, clicando na imagem acima.
E Veja o trailer abaixo (legendado em espanhol):
Preview Superman AllStar #9
Mais uma obra prima de Grant Morrison, um dos melhores escritores de quadrinhos a trabalhar com o Superman. Ele provalvemente irá ficar até o nº 12. O enredo conta como, após um plano do engenhoso Lex Luthor, o Suprman recebe uma carga excessiva do sol e agora está morrendo. Cada episódio é fechado em si mesmo, embora formem um panorama maior. Filososifia, citações eruditas e pop, dialógos criativos, teorias complexas tornam o Superman Allstar não apenas um ótimo gibi de super heróis, mas também um perfeito livro de ficção cientifica. Recomendadissimo. Não diga nada, mas é cinco estrelas fácil fácil.
As Pinturas de...
Henri De Toulouse Lautrec
Nascido na nobreza francesa, possuía uma linha de ancestrais de nomes aristocráticos. Seu pai era o conde Aphonse de Toulouse-Lautrec-Monfa, e sua mãe Adéle Tapié de Céleyran. Queriam seus pais que o filho seguisse com esmero o mesmo caminho nobre de toda a sua família, tanto materna quanto paterna. Certamente queriam eles que Henri se tornasse um excêntrico caçador de falcões, mimado pelos caprichos da corte. Porém, desde jovem, o rapazinho desprezava a opulência, considerando-a enfadonha.
Toulouse-Lautrec sofria de uma doença desconhecida em sua época. Certamente uma distrofia poli-hipofisária, ou seja, um desenvolvimento insuficiente de certos tecidos ósseos. Sofre dois acidentes em sua juventude e acaba fracturando o fémur esquerdo e direito respectivamente. Os ossos mal soldados fazem com que Henri não ultrapasse a altura de 1,52m. Porém, o jovem não se deixa abater por tal infortúnio. Em seus longos períodos de cama, Toulouse-Lautrec faz desenhos e pinta aquarelas, abrindo espaço para seu incrível talento que ainda se desfraldaria.
Aos dezesseis anos, vai estudar pintura com Léon Bonnat, professor rígido que não o agrada. Logo depois vai estudar com Fernand Cormon, cujo estúdio ficava nas ladeiras suburbanas de Montmartre, em Paris. É lá que Lautrec descobre a inspiração que lhe faltava. Muda-se para aquele bairro de má fama e encontra seu lugar entre trabalhadores, prostitutas e artistas de caráter duvidoso. Começava sua nova vida.
Cartaz de Toulouse-Lautrec para o Moulin Rouge, 1891.
Frequentador assíduo do Moulin Rouge e outros prostíbulos, o pequeno nobre acaba se acomodando muito bem naquele ambiente tão estranho que seus pais nunca aceitaram em ter o filho. O tema principal das pinturas de Toulouse-Lautrec era a vida boémia parisiense, que ele representava através de um desenho que lembra a espontaneidade do desenho satírico de Honoré Daumier, e uma composição dinâmica que poderia ter sido influenciada pela fotografia e as gravuras japonesas, dois fatores de grande importância cultural no fim do século XIX.
Testemunha da vida nocturna de Montmartre, Henri não apenas faz pinturas, como também cartazes promocionais dos prostíbulos e teatros, fazendo-se presente na revolução da publicidade do século XIX. O cartaz litográfico colorido é uma nova ferramenta de divulgação de locais de lazer parisienses. Trilhando o caminho de Jules Chéret, assim como Alfons Mucha, Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes, definindo o estilo que seria conhecido como Art Nouveau.
A habilidade artística de Lautrec é bastante reconhecida, tanto pelos seus amigos da classe baixa quanto por críticos de arte. Participa do Salão dos Independentes em Paris, da exposição dos Vinte e das galerias de Boussod e Valadin.
Em 1899, a vida desregrada e o excesso de álcool finalmente cobram seu preço do artista aleijado. Lautrec sofre de crises e é internado numa clínica psiquiátrica. Ao sair é constantemente vigiado para que não beba e não volte a frequentar os bordéis, vigilância que ele consegue burlar. Sua saúde vai-se deteriorando cada vez mais, até que em 1901 não é mais capaz de viver sozinho. Henri despede-se de Paris com a certeza de que está com os dias contados. Sofre ataques de paralisia e quase não consegue mais pintar.
Em 9 de Setembro de 1901, Henri de Toulouse-Lautrec morre nos braços de sua mãe, às duas horas e quinze minutos da manhã. E o mundo perde um pequeno gigante no domínio da arte.
Sem Roteiro*
* A greve de roteristas em Hollywood está fuden... digo, atrapalhando filmes e séries e outros programas que não sabem se paralisam, exibem reprises ou simplesmente amarram uma melancia no pescoço e saem gritando --e pode realmente ter consequências catastróficas. Ou pelo menos hilárias.