sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

De Martin Scorcese: Os Infiltrados

Eu sei que é crítica de filme velho, mas eu só fui ver ontem, então vamos lá. Os infiltrados está aí pra demonstrar que diretor fodão que o Scorcese é. É um desses caras que exalam uma facilidade sobrenatural para arrancar o melhor da película onde deixam a sua marca. Das interpretações fodonas de Leonardo Di Caprio (o picolé de frutinha de Titanic) até Mat Demon (O Bourne), passando por Martin Sheen (Apocalipse Now), Alec Baldwin (que apesar de sempre parecer interpretar a sí mesmo, bem, "sí mesmo" está ótimo nesse filme) não há muito a acrescentar. Destaque para o psicopata Jack Nicholson, que a muito tempo merecia um papel assim. Então vamos para a qualidade técnica: Poxa, Socorcese faz parecer fácil encontrar o ritmo correto, os melhores ângulos. Coisa de quem relamente entende do que faz. A história? Basicamente dois infiltrados, um na policia, outro numa gangue, e os dias finais de suas missões. Contar mais que isso é estragar. Basta dizer que as reviravoltas estão lá, que a sensação de violência está lá mesmo quando a cena não é violenta (Sopranos, lembram?) e o final é de primeira. Recomendadíssimo. Um filme para ter em casa, ao lado de outros clássicos de Scorcese como Os Bons Companheiros, Cabo do Medo e Taxi Driver. O filme até me fez esquecer a implicância que tenho com refilmagens.
Para lembrar: Os Infiltrados é baseado em um filme chinês elogiadíssimo, Internal Affairs, que assim que ver coloco a crítica aqui.

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