sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
A CRIAÇÃO da XOXOTA (Mario Quintana)
Criaram a xoxota, como pode se ver;
Chegando na frente, veio um açougueiro
Com faca afiada deu talho certeiro.
Um bom marceneiro, com dedicação
Fez um furo no centro com malho e formão.
Em terceiro o alfaiate, capaz e moderno
Forrou com veludo o lado interno.
Um bom caçador, chegando na hora
Forrou com raposa, a parte de fora.
Em quinto chegou, sagaz pescador
Esfregando um peixe, deu-lhe o odor.
Em sexto, o bom padre da igreja daqui.
Benzeu-a dizendo: "É só pra xixi!"
Por fim o marujo, zarolho e perneta
Chupou-a, fodeu-a e chamou-a...
Buceta!
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
sábado, 11 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Sombras da noite
Não direi os motivos, nem farei uma critica estilo universitário formando, ou historiador que ainda mora com a mãe e acha que entende de filme mais que o resto do mundo só porque entendeu a arte por trás dos cinema francês e ucraniano.
Digo somente: arrependeivos os que forem assistir isso...
terça-feira, 24 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
CONTO MICTÓRIO
José Marcelo
O rosto no espelho de um mictório público imundo. Um rosto marcado, sujo, velho, feio. Apenas outra noite fodida morrendo no canto do mundo.
E a luz do sol - rascunhos de claridade na janela empoeirada que não trazem nenhum prazer.
E a porta que se abre com uma pancada seca:
__ Que porra, Leroy, olha quem tá aqui! Olha quem tá aqui. Filho da puta filho da puta. Você não imagina o quanto eu queria te encontrar. Tá vendo, Leroy, tá vendo quem tá aqui?
A rizada de Leroy é um cacarejo:
__ Ic ic ic ic ic. É ele, Junior, é ele sim.
Ele não olha. O seu rosto no espelho o hipnotiza e ele – ele quer apenas ir para casa.
__ Que porra, se não é aquele merda que bateu na nossa Suely.
Ele sente o fedor da bebida quando Junior murmura em seu ouvido:
__ Oi, seu merda. Sabe o que acontece agora, não sabe? Seu merda. Seu MERDA.
Ele não olha – continua mijando. Um jato amarelo, fétido, longo.
Quando eles o acertam – quando eles empurram sua cabeça contra o espelho e a carne amassada expele sangue e dor – ele não grita.
Eles o chutam e cospem e esmurram por tempo demais, mas ele não grita.
Suely gritou e chorou e pediu pelo amor de Deus não faz isso não faz pelo amor de Deus não não não faz isso alguém me ajuda – Suely chorando encolhida no chão, nua e cheia de feridas enquanto ele a espancava e comia. Pelo amor de Deus não. E ele apenas sorrindo e dizendo vou comer seu cu e depois de comer seu cu vou te bater mais e mais, apenas ignorando Suely por favor me deixa não faz isso não faz isso.
Agora, Junior ofegante e trêmulo de raiva o chuta de novo e diz:
__ Então, gostou filho da puta? Gostou? O quê? O que você disse?
Ele repete:
__ Diga a Suely.
__ O quê? O QUÊ?
__ Diga a ela que ela foi a melhor foda da minha vida.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
ponto ômega
“Mas era impossível ver demais. Quanto menos havia para ver, mais ele olhava, mais ele via. A questão era essa. Ver o que está aqui, finalmente olhar e saber que se está olhando, sentir o tempo passando, estar vivo para o que está acontecendo nos menores registros do movimento.”
“O ponto ômega, ele disse. Não sei qual o significado original desse termo, se é que tem significado, se não é um caso de linguagem se esforçando para chegar a alguma idéia fora de nossa experiência.”
(Don DeLillo, Ponto Ômega)