quinta-feira, 1 de março de 2007

O MOTOQUEIRO FANTASMA - CRÍTICA

Primeiro a história, que é bem simples. O pai de Johnny Blazer está morrendo. Mefistófeles (você sabe, o demônio) oferece um acordo a Johnny: 'Eu curo seu pai, você me dá sua alma'. Johnny assina o contrato. Os anos passam. Blackheart, o filho do demônio, vem para a terra e pretende ferrar com tudo e todos, inclusive seu pai. É quando Mefistófeles cobra a sua parte no acordo, transformando Blaze no cara de caveira mais esquentado (literalmente) a andar por essas bandas. Nicholas Cage não compromete no papel de Blaze (numa interpretação correta), Eva Mendes está bonita como sempre (e atua como uma mulher bonita). Os dois são os pombinhos do filme e estão em vias de reatar quando o pau começa a quebrar. Daí em diante, Mark Steven Johnson manda umas cenas de ação onde o que mais se destaca são os efeitos especiais (muito bons mesmo). No entanto falta adrenalina. Empolgação. Apesar dos elementos de terror (demônios, almas penadas) o filme é bem light (pg 13 nos EUA), mas esse não é o seu maior problema. O roteiro é simples demais. Tudo acontece muito rapidamente. As cenas de ação são apenas Ok.Pelo menos o visual do Motoqueiro Fantasma, inspirado no segundo a usar esse nome nos quadrinhos (Danny Keitch), é muito legal. O olhar de penitência também. Um diretor com mais pulso para cenas de ação talvez conseguisse alguma sequência antológica, coisa que Mark Steven Johnson (que também dirigiu Demolidor) não consegue. Mas é um péssimo filme? Não, é um bom passatempo. É pior que quarteto fantástico, mas é muito melhor que Elektra. Três estrelas. Estréia nesta sexta.

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