“Run For Cover: The Art Of Derek Riggs” conta toda a história de Eddie e de seu criador, o lendário desenhista Derek Riggs. Escrito pelo jornalista canadense Martin Popoff, autor de vários livros dedicados ao heavy metal e seus maiores nomes, é um trabalho extenso, detalhista, repleto de informações e curiosidades que relatam um dos capítulos mais importantes da história do heavy metal e ajudam a entender como ele se transformou de um simples estilo musical em um dos maiores movimentos culturais do mundo contemporâneo.
Cada ilustração desenvolvida por Riggs para o IRON MAIDEN é destrinchada por Popoff. A idéia original, o brainstorm com o grupo, a técnina utilizada, o resultado final. Além disso, são apresentadas também ilustrações que mostram o andamento do trabalho, em estágios anteriores a sua finalização. Verdadeiras obras de arte da cultura metálica, que mesmo construídas sob um conceito sombrio, explodem em cores a cada página.
Um dos principais atrativos de “Run For Cover: The Art Of Derek Riggs” são as dezenas de trabalhos inéditos (alguns até mesmo em rascunhos iniciais) apresentados no livro. Dividido em capítulos cronológicos dedicados a cada um dos álbuns do Iron Maiden, o livro mostra claramente a evolução do estilo e do traço de Riggs, desde o início com pinturas em tela até o surgimento da arte digital.
Finalizando, o que valoriza “Run For Cover: The Art Of Derek Riggs” (além do brilhante texto de Martin Popoff) e o coloca em outro patamar é o cuidado e a atenção dedicados à produção gráfica do material. Em formato grande, o livro possui 180 páginas em papel couché de alta gramatura, revelando em toda a sua plenitude o talento e a genialidade de Riggs.
Para os mais fanáticos, existe uma edição do livro em capa dura, numerada, com a assinatura de Derek na capa, limitada a 1.500 cópias.
“Run For Cover: The Art Of Derek Riggs” é um livro obrigatório para fãs do Iron Maiden, de heavy metal, para ilustradores e para acadêmicos que buscam entender porque o metal, e o Iron Maiden, se transformaram em enormes fenômenos culturais, conquistando adeptos fanáticos em todo o planeta.
Mesmo que nenhuma editora acene com a possibilidade de lançá-lo no Brasil, tem que ter (uma dica: livros comprados no exterior não sofrem tarifação quando entram no país, o que torna o custo final muito atraente e em conta).
fonte: whiplash.
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