sábado, 28 de junho de 2008

Morreu Michael Turner







Os X -men de Warren Ellis e Simoni Bianchi (Wallpaper)

Clique na imagem para ampliar

Conheça os indicados ao importante prêmio Harvey Awards das HQs


MELHOR ESCRITOR

  • Ed Brubaker, Captain America, Marvel Comics
  • Jeff Kinney, Diary of a Wimpy Kid, Amulet Books
  • Grant Morrison, All Star Superman, DC Comics
  • William Van Horn, Walt Disney's Comics and Stories, Gemstone
  • Brian K. Vaughan, Y: The Last Man, Vertigo/DC Comics

MELHOR ARTISTA

  • Gabriel Ba, Umbrella Academy, Dark Horse Comics
  • John Cassaday, Astonishing X-Men, Marvel Comics
  • Guy Davis, BPRD, Dark Horse Comics
  • Frank Quitely, All Star Superman, DC Comics
  • William Van Horn, Walt Disney's Comics and Stories, Gemstone

MELHOR CARTUNISTA

  • Darwyn Cooke, The Spirit, DC Comics
  • Matt Kindt, Super Spy, Top Shelf
  • Jeff Kinney, Diary of a Wimpy Kid, Amulet Books
  • Bryan Lee O'Malley, Scott Pilgrim Gets It Together, Oni Press
  • Vasilis Lolos, Last Call, Oni Press
  • William Van Horn, Walt Disney's Comics and Stories, Gemstone

MELHOR GRAPHIC NOVEL ORIGINAL

  • The Arrival, Scholastic Books
  • Donald Duck: The Case of the Missing Mummy, Gemstone
  • Exit Wounds, Drawn & Quarterly
  • Laika, First Second
  • Scott Pilgrim Gets It Together, Oni Press

MELHOR GRAPHIC NOVEL – REEDIÇÃO DE MATERIAL

  • The Annotated Northwest Passage, Oni Press
  • Antiques, Volume 1, Gemstone
  • Captain America Omnibus, Volume 1, Marvel Comics
  • Damned, Volume 1, Oni Press
  • Dark Tower: The Gunslinger Born, Marvel Comics

MELHOR REPUBLICAÇÃO DE MATERIAL NACIONAL

  • Complete Peanuts, Fantagraphics Books
  • Complete Terry and the Pirates, IDW
  • EC Archives, Gemstone
  • Popeye, Fantagraphics Books
  • Walt and Skeezix, Drawn & Quarterly

MELHOR EDIÇÃO AMERICANA DE MATERIAL ESTRANGEIRO

  • Eduardo Risso's Tales of Terror, Dynamite Entertainment
  • Exit Wounds, Drawn & Quarterly
  • Manga Shakespeare: Romeo and Juliet, Abrams
  • Moomin, Volume 2, Drawn & Quarterly
  • Witchblade Manga, Top Cow/Image

PRÊMIO ESPECIAL DE HUMOR

  • Chris Eliopoulos, Franklin Richards series, Marvel Comics
  • Nicholas Gurewitch, Perry Bible Fellowship, www.pbfcomics.com
  • Jeff Kinney, Diary of a Wimpy Kid, Amulet Books
  • Bryan Lee O'Malley, Scott Pilgrim Gets It Together, Oni Press
  • William Van Horn, Walt Disney's Comics and Stories, Gemstone

MELHOR HQ ONLINE

  • Diary of a Wimpy Kid, Jeff Kinney
  • EZ Street, Robert Tinnell and Mark Wheatley
  • Penny Arcade, Jerry Holkins and Mike Krahulik
  • Perry Bible Fellowship, Nicholas Gurewitch
  • Surreal Adventures of Edgar Allan Poo, Dwight L. Macpherson, Thomas Boatwright and Thomas Mauer

PRÊMIO ESPECIAL POR DESTAQUE EM APRESENTAÇÃO

  • The Annotated Northwest Passage, Scott Chantler, Oni Press
  • Diary of a Wimpy Kid, Jeff Kinney, Amulet Books
  • EC Archives, Various, edited by John Clark, Gemstone
  • Postcards: True Stories That Never Happened, edited by Jason Rodriguez, Villard
  • Super Spy, Matt Kindt, Top Shelf

MELHOR EDIÇÃO OU HISTÓRIA

  • Alice in Sunderland, Dark Horse Comics
  • All Star Superman # 8, DC Comics
  • Captain America # 25, Marvel Comics
  • Donald Duck: The Case of the Missing Mummy, Gemstone
  • I Killed Adolf Hitler, Fantagraphics Books
  • Immortal Iron Fist # 7, Marvel Comics
  • Stephen Colbert's Tek Jansen # 1, Oni Press

MELHOR APRESENTAÇÃO BIOGRÁFICA, HISTÓRICA OU JORNALÍSTICA

  • Blah Blah Blog, Tom Brevoort, http://www.marvel.com/blogs/Tom%20Brevoort/
  • The Comics Journal, edited by Gary Groth and Michael Dean, Fantagraphics Books
  • Meanwhile...Comics!, John, Jason and Scott, http://www.meanwhilecomics.com
  • The Naked Artist: Comic Book Legends, Bryan Talbot and Hunt Emerson, Moonstone Books
  • Overstreet Comic Book Price Guide, edited by J.C. Vaughn, Gemstone
  • Reading Comics: How Graphic Albums Work and What They Mean, Douglas Wolk, Da Capo Press

MELHOR CAPISTA

  • John Cassaday, Astonishing X-Men, Marvel Comics
  • Marko Djurdjevic, Daredevil, Marvel Comics
  • James Jean, Fables, Vertigo/DC Comics
  • Mike Mignola, Hellboy, Dark Horse Comics
  • William Van Horn, Walt Disney's Comics and Stories, Gemstone

MELHOR LETRISTA

  • Chris Eliopoulos, Daredevil, Marvel Comics
  • Jared K. Fletcher, The Spirit, DC Comics
  • Willie Schubert, Walt Disney's Comics and Stories, Gemstone
  • Douglas E. Sherwood, Local, Oni Books
  • Chris Ware, Acme Novelty Library, Acme Novelty

MELHOR COLORISTA

  • Susan Daigle-Leach, Uncle Scrooge, Gemstone
  • Jamie Grant, All Star Superman, DC Comics
  • Matt Hollingsworth, Daredevil, Marvel Comics
  • Matt Kindt, Super Spy, Top Shelf
  • Laura Martin, Thor, Marvel Comics

MELHOR ARTE-FINALISTA

  • Stefano Gaudiano, Daredevil, Marvel Comics
  • Jeff Kinney, Diary of a Wimpy Kid, Amulet Books
  • Steve Leialoha, Fables, DC Comics
  • Mark Morales, Thor, Marvel Comics
  • Kevin Nowlan, Witchblade, Top Cow/Image

MELHOR CARTUM OU TIRA

  • Doonesbury, Garry Trudeau, Universal Press Syndicate
  • Get Fuzzy, Darby Conley, United Feature Syndicate
  • The K Chronicles, Keith Knight, Self-Syndicated
  • The Mighty Motor-Sapiens, Mark Wheatley, Daniel Krall, Robert Tinnell, MJ Butler,
  • Craig Taillerfer, Matthew Plog, and Jerry Carr, Self-Syndicated
  • Mutts, Patrick McDonnell, King Features Syndicate

MELHOR MINISSÉRIE OU SÉRIE

  • All Star Superman, DC Comics
  • Captain America, Marvel Comics
  • Damned, Oni Press
  • Daredevil, Marvel Comics
  • Umbrella Academy, Dark Horse Comics
  • Uncle Scrooge, Gemstone Comics

MELHOR NOVA SÉRIE

  • Diary of a Wimpy Kid, Amulet Books
  • The Order, Marvel Comics
  • Resurrection, Oni Press
  • Thor, Marvel Comics
  • Umbrella Academy, Dark Horse Comics

MELHOR NOVO TALENTO

  • Jeff Kinney, Diary of a Wimpy Kid, Amulet Books
  • Jeff Lemire, Essex County, Top Shelf
  • Vasilis Lolos, Last Call, Oni Press
  • Robbi Rodriguez, Maintenance, Oni Press
  • Christian Slade, Korgi #1: Sprouting Wings, Top Shelf

MELHOR ANTOLOGIA

  • Flight Volume 4, editada por Kazu Kibuishi, Ballantine Books
  • Mome Volume 8, editada por Gary Groth and Eric Reynolds, Fantagraphics Books
  • Popgun Volume 1, editada por Joe Keatinge and Mark Andrew Smith, Image Books
  • Postcards: True Stories That Never Happened, editada por Jason Rodriquez, Villard
  • Walt Disney's Comics and Stories, editada por John Clark, Gemstone

Vi no Omelete.


sexta-feira, 27 de junho de 2008

E eu que dirijo melhor bêbado...

Veterano da Primeira Guerra Mundial completa 112 anos


Henry Allingham estava no primeiro esquadrão da RAF, a força aérea britânica.
Ele credita sua longevidade a três itens: 'cigarros, uísque e mulheres fogosas'.

Henry Allingham, veterano da Primeira Guerra Mundial e considerado o homem mais velho do Reino Unido, completa 112 anos nesta sexta-feira (6).

Allingham, que viveu em três séculos, sob seis monarcas e 21 premiês, resume sua fórmula de longevidade em três itens: "cigarros, uísque e mulheres fogosas".

O veterano nasceu em Londres em 1896, quando ainda reinava a rainha Vitória. Ele participou das batalhas de Yopres e Jutlândia e fez parte do primeiro esquadrão da RAF, a força aérea britânica, da qual é o único membro ainda vivo.

A comemoração de seu aniversário vai ter vôos comemorativos no "Royal Air Force College" de Cranwell, em Lincolnshire.

FONTE: G1

A NOTICA É DO DIA 06/06, MAS SO VI HOJE.

Nunca desista

quinta-feira, 26 de junho de 2008

AVALON - trailer

Ciberpunk de primeira. E, não, não é cópia de Matrix, oh! Na verdade Matrix imita esse filme apesar de ele estar saindo depois. Não entendeu? É que o diretor desse filme é o mesmo de 'The ghost in the shell', isso sim um filme de respeito. Nunca viu? Tadinho! Corre atrás, cara!

Chocolate - trailer "+++++++ Porrada!"

Ong Bak 2 - trailer "Porrada! Porrada! Porrada!"

The Girls of Hammer Horror - Scream Queens

Bukowski - O velho Safado

"você pode não acreditar nisto
mas há as pessoas
que passam pela vida com
muito pouca
fricção de angústia.

eles se vestem bem, dormem bem.
eles estão contentes com
a família deles.
com a vida.

eles são imperturbáveis
e freqüentemente se sentem
muito bem.
e quando eles morrem
é uma morte fácil, normalmente durante o
sono.

você pode não acreditar nisto
mas tais pessoas existem.
mas eu não sou nenhum deles.

oh não, eu não sou nenhum deles,
eu não estou nem mesmo próximo
para ser um deles.

mas eles
estão lá ...

e eu estou aqui."

As Palavras de Charles Bukowski



FOTOGRAFANDO A VIDA

"Escrevi um conto a partir do ponto de vista de um violentador de uma menininha. E as pessoas passaram a me acusar. Diziam: 'Você gosta de violentar criancinhas?'. Eu disse: 'Claro que não. Estou fotografando a vida'. De repente, estava envolvido com uma porrada de problemas. Por outro lado, os problemas vendem livros. Em última instância, eu escrevo para mim. É assim. A tragada é para mim, a cinza é para o cinzeiro. Isto é publicar."

Boneca para menino brincar

O FILME DO ANO QUE VEM!

As Palavras de T.S. Eliot


A Terra Desolada
1922

 
I. O ENTERRO DOS MORTOS

Abril é o mais cruel dos meses, germina
Lilases da terra morta, mistura
Memória e desejo, aviva
Agônicas raízes com a chuva da primavera.
O inverno nos agasalhava, envolvendo
A terra em neve deslembrada, nutrindo
Com secos tubérculos o que ainda restava de vida.
O verão nos surpreendeu, caindo do Starnbergersee
Com um aguaceiro. Paramos junto aos pórticos
E ao sol caminhamos pelas aléias do Hofgarten,
Tomamos café, e por uma hora conversamos.
Bin gar keine Russin, stamm' aus Litauen, echt deutsch.
Quando éramos crianças, na casa do arquiduque,
Meu primo, ele convidou-me a passear de trenó.
E eu tive medo. Disse-me ele, Maria,
Maria, agarra-te firme. E encosta abaixo deslizamos.
Nas montanhas, lá, onde livre te sentes.
Leio muito à noite, e viajo para o sul durante o inverno.

Que raízes são essas que se arraigam, que ramos se esgalham
Nessa imundície pedregosa? Filho do homem
Não podes dizer, ou sequer estimas, porque apenas conheces
Um feixe de imagens fraturadas, batidas pelo sol,
E as árvores mortas já não mais te abrigam, nem te consola o
canto dos grilos,
E nenhum rumor de água a latejar na pedra seca. Apenas
Uma sombra medra sob esta rocha escarlate.
(Chega-te à sombra desta rocha escarlate),
E vou mostrar-te algo distinto
De tua sombra a caminhar atrás de ti quando amanhece
Ou de tua sombra vespertina ao teu encontro se elevando;
Vou revelar-te o que é o medo num punhado de pó.

Frisch weht der Wind
Der Heimat zu
Mein Irisch Kind,
Wo weilest du?

"Um ano faz agora que os primeiros jacintos me deste;
Chamavam-me a menina dos jacintos."
- Mas ao voltarmos, tarde, do Jardim dos Jacintos,
Teus braços cheios de jacintos e teus cabelos úmidos, não pude
Falar, e meus olhos se enevoaram, eu não sabia
Se vivo ou morto estava, e tudo ignorava
Perplexo ante o coração da luz, o silêncio.
Oed' und leer das Meer.

Madame Sosostris, célebre vidente,
Contraiu incurável resfriado; ainda assim,
É conhecida como a mulher mais sábia da Europa,
Com seu trêfego baralho. Esta aqui, disse ela,
É tua carta, a do Marinheiro Fenício Afogado.
(Estas são as pérolas que foram seus olhos. Olha!)
Eis aqui Beladona, a Madona dos Rochedos,
A Senhora das Situações.
Aqui está o homem dos três bastões, e aqui a Roda da Fortuna,
E aqui se vê o mercador zarolho, e esta carta,
Que em branco vês, é algo que ele às costas leva,
Mas que a mim proibiram-me de ver. Não acho
O Enforcado. Receia morte por água.
Vejo multidões que em círculos perambulam.
Obrigada. Se encontrares, querido, a Senhora Equitone,
Diz-lhe que eu mesma lhe entrego o horóscopo:
Todo o cuidado é pouco nestes dias.

Cidade irreal,
Sob a fulva neblina de uma aurora de inverno,
Fluía a multidão pela Ponte de Londres, eram tantos,
Jamais pensei que a morte a tantos destruíra.
Breves e entrecortados, os suspiros exalavam,
E cada homem fincava o olhar adiante de seus pés.
Galgava a colina e percorria a King William Street,
Até onde Saint Mary Woolnoth marcava as horas
Com um dobre surdo ao fim da nona badalada.
Vi alguém que conhecia, e o fiz parar, aos gritos: "Stetson,
Tu que estiveste comigo nas galeras de Mylae!
O cadáver que plantaste ano passado em teu jardim
Já começou a brotar? Dará flores este ano?
Ou foi a imprevista geada que o perturbou em seu leito?
Conserva o Cão à distância, esse amigo do homem,
Ou ele virá com suas unhas outra vez desenterrá-lo!
Tu! Hypocrite lecteur! - mon semblable -, mon frère!"


II. UMA PARTIDA DE XADREZ


Sua cadeira, como um trono luzidio,
Fulgia sobre o mármore, onde o espelho
Suspenso em pedestais de uvas lavradas,
Entre as quais um dourado Cupido espreitava
(Um outro os olhos escondia sob as asas),
Duplicava as chamas que nos sete braços
Do candelabro ardiam, faiscando
Sobre a mesa um clarão a cujo encontro
Subia o resplendor de suas jóias
Em rica profusão do escrínio derramadas;
Em frascos de marfim e vidros coloridos
Moviam-se em surdina seus perfumes raros,
Sintéticos ungüentos, líquidos e em pó,
Que perturbavam, confundiam e afogavam
Os sentidos em fragrâncias; instigados
Pelas brisas refrescantes da janela,
Os aromas ascendiam, excitando
As esguias chamas dos círios, espargiam
Seus eflúvios pelo teto ornamentado,
Agitando os arabescos que o bordavam.
Emoldurada em pedras multicores,
Uma enorme carcaça submarina,
De cobre revestida, latejava
Revérberos de verde e alaranjado,
Em cuja triste luz um delfim nadava.
Acima da lareira era exibida,
Como se uma janela desse a ver
O cenário silvestre, a transfiguração
De Filomela, pelo bárbaro rei
Tão rudemente violada; embora o rouxinol
Todo o deserto enchesse com sua voz
Inviolável, a princesa ainda gemia,
E o mundo ela persegue ainda,
"Tiu tiu" para ouvidos desprezíveis.
E outros murchos vestígios do tempo
Sobre as paredes o passado evocavam;
Expectantes vultos recurvos se inclinaram,
Silenciando o quarto enclausurado.
Passos arrastados na escada. A luz
Do fogo, sob a escova, seus cabelos
Eriçavam-se em agulhas flamejantes,
Inflamavam-se em palavras. Depois,
Em selvagem quietude mergulhavam.

"Estou. mal dos nervos esta noite. Sim, mal. Fica comigo.
Fala comigo. Por que nunca falas? Fala.
Em que estás pensando? Em que pensas? Em quê?
Jamais sei o que pensas. Pensa."

Penso que estamos no beco dos ratos
Onde os mortos seus ossos deixaram.

"Que rumor é este?"
O vento sob a porta.
"E que rumor é este agora? Que anda a fazer o vento lá fora?"
Nada, como sempre. Nada.
"Não sabes"
Nada? Nada vês? Não recordas
Nada?"
Recordo-me
Daquelas pérolas que eram seus olhos.
"Estás ou não estás vivo? Nada existe em tua cabeça?"
Mas
O O O O este Rag shakespeaéreo
- Tão elegante
Tão inteligente
"Que farei agora? Que farei?
Sairei às pressas, assim como estou, e andarei pelas ruas
Com meu cabelo em desalinho. Que faremos amanhã?
Que faremos jamais?
O banho quente às dez.
E caso chova, um carro às quatro. Fechado.
E jogaremos uma partida de xadrez, apertando olhos sem
pálpebras
A espera de uma batida na porta.

Quando o marido de Lil deu baixa, eu disse
- Não sabia então medir minhas palavras, eu mesmo disse
a ela
DEPRESSA POR FAVOR É TARDE
Agora que Alberto está para voltar, vê se te cuida um pouco,
Ele vai querer saber o que fez você com o dinheiro que ele deu
Para ajeitar esses seus dentes. Foi isso o que ele fez, eu
estava lá.
Arranca logo todos eles, Lil, e põe na boca uma dentadura
decente.
Foi isso o que ele disse, juro, já não agüento ver você assim.
Muito menos eu, disse, e pensa no pobre Alberto
Ele serviu o exército por quatro anos, quer agora se divertir
E se você não o fizer, outras o farão, disse.
Ah, é assim. Ou qualquer coisa de parecido, respondi.
Então saberei a quem agradecer, disse ela, fitando-me nos
olhos.
DEPRESSA POR FAVOR É TARDE
Se não lhe agrada, faça o que lhe der na telha.
Outras podem escolher e passar logo a mão, se você não pode,
Mas se Alberto sumir, não foi por falta de aviso.
Você devia se envergonhar, disse, de parecer tão passada.
(E ela só tem trinta e um anos.)
Não sei o que fazer, disse ela, com um ar desapontado,
Foram essas pílulas que tomei para abortar, disse.
(Ela já teve cinco filhos, e ao parir o mais novo, Jorge, quase
morreu.)


O farmacêutico disse que tudo correria bem, mas nunca mais
fui a mesma.
Você é uma perfeita idiota, disse eu.
Bem, se Alberto não deixar você em paz, aí é que está.
Por que você se casou se não queria filhos?
DEPRESSA POR FAVOR É TARDE
Bem, naquele domingo em que Alberto voltou para casa, eles
serviram um pernil assado
E me convidaram para jantar, a fim de que eu o saboreasse
ainda quente.
DEPRESSA POR FAVOR É TARDE
DEPRESSA POR FAVOR É TARDE
Boanoite Bill. Boanoite Lou. Boanoite May. Boanoite.
Tchau. 'Noite. 'Noite.
Boa-noite, senhoras, boa-noite, gentis senhoras, boa-noite,
boa-noite.


III. O SERMÃO DO FOGO


O dossel do rio se rompeu: os derradeiros dedos das folhas
Agarram-se às úmidas entranhas dos barrancos. Impressentido,
O vento cruza a terra estiolada. As ninfas já partiram.
Doce Tâmisa, corre suave, até que meu canto eu termine.
O rio não suporta garrafas vazias, restos de comida,
Lenços de seda, caixas de papelão, pontas de cigarro
E outros testemunhos das noites de verão. As ninfas já
partiram.
E seus amigos, os ociosos herdeiros de magnatas municipais,
Partiram sem deixar vestígios.
Às margens do Léman sentei-me e lá chorei . . .
Doce Tâmisa, corre suave, até que meu canto eu termine,
Doce Tâmisa, corre suave, pois falarei baixinho e quase nada
te direi.
Atrás de mim, porém, numa rajada fria, escuto
O chocalhar dos ossos, e um riso ressequido tangencia o rio.
Um rato rasteja macio entre as ervas daninhas,
Arrastando seu viscoso ventre sobre a margem
Enquanto eu pesco no canal sombrio
Durante um crepúsculo de inverno, rodeando por detrás o
gasômetro,
A meditar sobre o naufrágio do rei meu irmão
E sobre a morte do rei meu pai que antes dele pereceu.
Brancos corpos nus sobre úmidos solos pegajosos
E ossos dispersos numa seca e estreita água-furtada,
Que apenas vez por outra os pés dos ratos embaralham.
Atrás de mim, porém, de quando em quando escuto
O rumor das buzinas e motores, que trarão na primavera
Sweeney de volta aos braços da Senhora Porter.
‘Ó a Lua que luminosa brilha
Sobre a Senhora Porter e sua filha, ambas
A banhar os pés em borbulhante soda.'
Et O ces voix d'enfants chantant dans la coupole!

Tiuit tiuit tiuit
Tiu tiu tiu tiu tiu tiu
Tão rudemente violada.
Tereu

Cidade irreal,
Sob a fulva neblina de um meio-dia de inverno
O Senhor Eugênides, o mercador de Smyrna,
A barba por fazer e o bolso cheio de passas coríntias
C.I.F. Londres, documentos à vista
Convidou-me em seu francês vulgar (demótico, eu diria)
A almoçar no Cannon Street Hotel
E a passar um fim de semana no Metropole.

À hora violácea, quando os olhos e as costas
Às mesas de trabalho renunciam, quando a máquina humana
aguarda
Como um trepidante táxi à espera,
Eu, Tirésias, embora cego, palpitando entre duas vidas,
Um velho com as tetas engelhadas, posso ver,
Nessa hora violácea, o momento crepuscular que luta
Rumo ao lar, e que do mar devolve o marinheiro à sua casa;
A datilógrafa que ao lar regressa à hora do chá,
Recolhe as sobras do café da manhã, acende
O fogareiro e improvisa seu jantar em latas de conserva.
Suspensas perigosamente na janela, suas combinações
Secam ao toque dos últimos raios solares.
Sobre o divã (à noite, sua cama) empilham-se
Meias, chinelos, batas e sutiãs.
Eu, Tirésias, um velho de enrugadas tetas,
Percebo a cena e antevejo o resto.
- Também eu aguardava o esperado convidado.
Chega então um rapaz com marcas de bexiga,
Um insignificante balconista de olhar atrevido,
Um desses tipos à-toa em que a arrogância assenta tão bem
Quanto a cartola na cabeça de um milionário de Bradford.
O momento é agora propício, ele calcula,
O jantar acabou, ela está exausta e entediada.
Ele procura então envolvê-la em suas carícias
Não de todo repelidas, mas tampouco desejadas.
Excitado e resoluto, ele afinal investe.
Mãos aventureiras não encontram resistência;
Sua vaidade dispensa resposta,
E faz da indiferença uma dádiva.
(E eu, Tirésias, que já sofrera tudo
O que nessa cama ou divã fora encenado,
Eu, que ao pé dos muros de Tebas me sentei
E caminhei por entre os mortos mais sepultos.)
Ao despedir-se, concede-lhe o rapaz um beijo protetor
E desce a escada escura, tateando o seu caminho . . .

Ela volta e mira-se por um instante no espelho,
Quase esquecida do amante que se foi;
No cérebro vagueia-lhe um difuso pensamento:
"Bem, já terminou; e muito me alegra sabê-lo."
Quando uma bela mulher se permite um pecadilho
E depois pelo seu quarto ainda passeia, sozinha,
Ela a mão deita aos cabelos em automático gesto
E põe um disco na vitrola.

"Esta música ondula junto a mim por sobre as águas"
E ao longo da Strand, Queen Victoria Street acima.
Ó Cidade cidade, às vezes posso ouvir
Em qualquer bar da Lower Thames Street
O álacre lamento de um bandolim
E a algazarra que farfalha em bocas tagarelas
Onde repousam ao meio-dia os pescadores, onde os muros
Da Magnus Martyr empunham
O inexplicável esplendor de um jônico branco e ouro.

O rio poreja
Petróleo e alcatrão
As barcaças derivam
Ao sabor das marés
Rubras velas,
Abertas a sotavento,
Drapejam nos pesados mastros.
As barcaças carregam
Toras que derivam rio abaixo
Até o braço de Greenwich
Para além da Ilha dos Cães.
Weialala leia
Wallala leialala

Elizabeth e Leicester
Ao ritmo dos remos
A popa figurava
Uma concha engalanada
Rubra e dourada
A rápida pulsação das águas
Encrespava ambas as margens
O vento sudoeste
Corrente abaixo carregava
O repicar dos sinos
Torres brancas
WeialaJa leia
Wallala leialala
"Bondes e árvores cobertos de poeira.
Highbury me criou. Richmond e Kew
Levaram-me à ruína. Perto de Richmond ergui-me nos joelhos
Ao fundo da canoa estreita em que me reclinara."

"Meus pés estão em Moorgate, e meu coração
Debaixo de meus pés. Depois do que fez
Ele chorou. Prometeu `começar tudo outra vez'.
Nada lhe censurei. De que me iria ressentir?"


"Nas areias de Margate.
Não consigo associar
Nada com nada.
As unhas quebradas de encardidas mãos.
Meu povo humilde povo que não espera
Nada."
la la
A Cartago então eu vim

Ardendo ardendo ardendo ardendo
Ó Senhor Tu que me arrebatas
Ó Senhor Tu que arrebatas

ardendo


IV. MORTE POR ÁGUA


Flebas, o Fenício, morto há quinze dias,
Esqueceu o grito das gaivotas e o marulho das vagas
E os lucros e os prejuízos.
Uma corrente submarina
Roeu-lhe os ossos em surdina. Enquanto subia e descia
Ele evocava as cenas de sua maturidade e juventude
Até que ao torvelinho sucumbiu.
Gentio ou judeu
Ó tu que o leme giras e avistas onde o vento se origina,
Considera a Flebas, que foi um dia alto e belo como tu.



V. O QUE DISSE O TROVÃO


Após a rubra luz do archote sobre suadas faces
Após o gelado silêncio nos jardins
Após a agonia em pedregosas regiões
O clamor e a súplica
Cárcere palácio reverberação
Do trovão primaveril sobre longínquas montanhas
Aquele que vivia agora já não vive
E nós que então vivíamos agora agonizamos
Com um pouco de resignação.

Aqui água não há, mas rocha apenas
Rocha. Água nenhuma. E o arenoso caminho
O coleante caminho que sobe entre as montanhas
Que são montanhas de inaquosa rocha
Se água houvesse aqui, nos deteríamos a bebê-la
Não se pode parar ou pensar em meio às rochas
Seco o suor nos poros e os pés na areia postos
Se aqui só água houvesse em meio às rochas
Montanha morta, boca de dentes cariados que já não pode
cuspir
Aqui de pé não se fica e ninguém se deita ou senta
Nem o silêncio vibra nas montanhas
Apenas o áspero e seca trovão sem chuva
Sequer a solidão floresce nas montanhas
Apenas rubras faces taciturnas que escarnecem e rosnam
A espreitar nas portas de casebres calcinados
Se água houvesse aqui
E não rocha
Se aqui houvesse rocha
Que água também fosse
E água
Uma nascente
Uma poça entre as rochas
Se ao menos um sussurro de água aqui se ouvisse
Não a cigarra
Ou a canora relva seca
Mas a canção das águas sobre a rocha
Onde gorjeia o tordo solitário nos pinheiros
Drip drop drip drop drop drop drop
Mas aqui água não há

Quem é o outro que sempre anda a teu lado?
Quando somo, somos dois apenas, lado a lado,
Mas se ergo os olhos e diviso a branca estrada
Há sempre um outro que a teu lado vaga
A esgueirar-se envolto sob um manto escuro, encapuzado
Não sei se de homem ou de mulher se trata
- Mas quem é esse que te segue do outro lado?

Que som é esse que alto pulsa no espaço
Sussurro de lamentação materna
Que embuçadas hordas são essas que enxameiam
Sobre planícies sem fim, tropeçando nas gretas da terra
Restrita apenas a um raso horizonte arrasado
Que cidade se levanta acima das montanhas
Fendas e emendas e estalos no ar violáceo
Torres cadentes
Jerusalém Atenas Alexandria
Viena Londres
Irreais

A mulher distendeu com firmeza seus longos cabelos negros
E uma ária sussurrante nessas cordas modulou
E morcegos de faces infantis silvaram na luz violeta,
Ruflando suas asas, e rastejaram
De cabeça para baixo na parede enegrecida
E havia no ar torres emborcadas
Tangendo reminiscentes sinos, que outrora as horas repicavam
E agudas vozes emergiam de poços exauridos e cisternas vazias.

Nessa cova arruinada entre as montanhas
Sob um tíbio luar, a relva está cantando
Sobre túmulos caídos, ao redor da capela
É uma capela vazia, onde somente o vento fez seu ninho.
Não há janelas, e as portas rangem e gingam,
Ossos secos a ninguém mais intimidam.
Um galo apenas na cumeeira pousado
Cocorocó cocorocó
No lampejo de um relâmpago. E uma rajada úmida
Vem depois trazendo a chuva

O Ganga em agonia submergiu, e as flácidas folhas
Esperam pela chuva, enquanto nuvens negras
Acima do Himavant muito além se acumulam.
A selva agachou-se, arqueada em silêncio.
Falou então o trovão
DA
Datta: Que demos nós?
Amigo, o sangue em meu coração se agita
A tremenda ousadia de um momento de entrega
Que um século de prudência jamais revogará
Por isso, e por isso apenas, existimos
E ninguém o encontrará em nossos necrológios
Ou nas memórias tecidas pela aranha caridosa
Ou sob os lacres rompidos do esquálido escrivão
Em nossos quartos vazios
DA
Dayadhvam: ouvi a chave
Girar na porta uma vez e apenas uma vez
Na chave pensamos, cada qual em sua prisão
E quando nela pensamos, prisioneiros nos sabemos
Somente ao cair da noite é que etéreos rumores
Por instantes revivem um alquebrado Coriolano
DA
Damyata: o barco respondeu,
Alegre; à mão afeita à vela e ao remo
O mar estava calmo, teu coração teria respondido,
Alegre, pulsando obediente ao rogo
De mãos dominadoras

Sentei-me junto às margens a pescar
Deixando atrás de mim a árida planície
Terei ao menos minhas terras posto em ordem?
A Ponte de Londres está caindo caindo caindo
Poi s'ascose nel foco che gli affina
Quando fiam uti chelidon - Ó andorinha andorinha
Le Prince d'Aquitaine à la tour abolie
Com fragmentos tais foi que escorei minhas ruínas
Pois então vos conforto. Jerônimo outra vez enlouqueceu.
Datta. Dayadhvam. Damyata.

Shantih shantih shanti

Motivo das reuniões


Aprenda a identificar pegadas:

Acima, pegada de zumbi.



















Acima, pegada de ninja.


Acima, pegada de pirata



Compre a força!!!!


Novo "boneco". Acho que esse só os Star Wars maníacos compram!!!!!

Ninjas


Origem dos Logos















Pra gringo é mais caro

terça-feira, 24 de junho de 2008

Star Wars Dance 2008

Cenas fortes, urso comendo um homem!!!


Agora entendi o ditado: "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!"
Impressão minha ou o urso ta com uma cara feliz?

Teste de aptidão profissional

Instruções:
Coloque 400 tijolos em um quarto fechado, coloque os novos candidatos no quarto e feche a porta. Deixe-os sozinhos por seis horas e analise a situação:

1 - Se eles estiverem contando os tijolos, contrate-os para o departamento de contabilidade.
2- Se eles estiverem recontando os tijolos, contrate-os para o departamento de auditoria.
3 - Se eles tiverem bagunçado tudo e espalhado os tijolos, são engenheiros.
4 - Se eles tiverem arrumado os tijolos de maneira bem estranha coloque-os no Planejamento.
5 - Se eles tiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os em Operações.
6 - Se eles estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.
7 - Se eles estiverem quebrando os tijolos em pedacinhos, coloque-os no departamento de tecnologia da informação.
8 - Se eles estiverem sentados sem fazer nada, coloque-os em Recursos Humanos.
9 - Se eles disserem que já tentaram várias combinações e estão ainda tentando outras mais e nenhum dos tijolos tiver saído do lugar, coloque-os em vendas.
10 - Se eles já tiverem saído, coloque-os na Gerencia.
11 - Se eles estiverem olhando para a janela, coloque-os em Planejamento estratégico.
12 - Se eles estiverem conversando entre si e nenhum dos tijolos tiver saído do lugar, cumprimente-os e coloque-os na Diretoria.
13 - Se eles tiverem criado um muro de tal forma que eles não podem ser vistos ou ouvidos, então os coloque no congresso.
14 - Se eles afirmarem que não estão vendo nenhum tijolo ali na sala, coloque no Jurídico.
15 - Se eles reclamarem que os tijolos "tão uma merda", não tem identificação, falta operação, medidas erradas, coloque na Qualidade.
16 - Se começarem a chamar de " companheiro", nem contrate… mande embora logo antes que eles criem um sindicato.

O importante é sobreviver...


Indiana Jones VI


Vi la na Toca do Calango.

Felipe Massa



ÉPOCA - Se você não fosse
Felipe Massa... Felipe Massa - Gostaria de ser Jack Bauer. Adoro 24 Horas (série americana em que cada temporada conta um dia na vida de um agente federal).

ÉPOCA - Um carro inesquecível...
Massa - Um Astra 2.0. Foi meu primeiro carro, em 1999.

ÉPOCA - Dias de chuva são bons para...
Massa - Ficar em casa, vendo um bom filme.

ÉPOCA - Dias de sol são bons para...
Massa - Curtir a vida e praticar esportes.

ÉPOCA - A pista perfeita...
Massa - Spa-Francorchamps (pista que recebe o GP da Bélgica)

ÉPOCA - O maior barbeiro...
Massa - Um piloto da Fórmula Renault Italiana em 2000. Um perigo na pista.

ÉPOCA - Que característica você mais odeia em você?
Massa - Sou meio desligado, às vezes.

ÉPOCA - A pior ressaca
Massa - A primeira, que a gente nunca esquece.

ÉPOCA - Qual sua maior extravagância?
Massa - Ainda estou por fazer.

ÉPOCA - Maior mentira que já contou...
Massa - Negar que tinha contrato com a Ferrari desde 2001 (Massa foi contratado pela equipe italiana quando disputava o Campeonato Europeu de F-3000, mas o compromisso só foi confirmado quando ele virou piloto de testes do time, em 2003).

ÉPOCA - Qual é o seu preço?
Massa - Depende da corrida...

ÉPOCA - Um refúgio...
Massa - Minha casa.

ÉPOCA - Quando você foi mais feliz?
Massa - Quando venci o GP do Brasil de 2006.

ÉPOCA - A trilha sonora ideal...
Massa - Ivete Sangalo, Jota Quest. Pop de rádio.

ÉPOCA - Qual é o seu sonho mais louco?
Massa - Sonhei que estava voando, sem asa, sem nada... Acordei apavorado

ÉPOCA - O que você mais gosta numa mulher?
Massa - Sabe aquilo que os homens sempre olham? Pois é...

ÉPOCA - Quais são seus nomes favoritos?
Massa - Nunca pensei nisso. Acho que não tenho.

ÉPOCA - Em que país você gostaria de viver?
Massa - No Brasil, claro.

ÉPOCA - Ultrapassagem dos sonhos...
Massa - Em cima do Robert Kubica, no GP do Japão do ano passado. Pista encharcada, visibilidade zero (Massa protagonizou uma disputa intensa pelo sexto lugar na última volta da corrida. Superou o piloto polonês por 0s243).

ÉPOCA - Frase preferida
Massa - Corrida só acaba no fim.

ÉPOCA - Se o céu existe, o que você gostaria de ouvir de Deus quando chegasse lá?
Massa - Fala, campeão! Mandou bem, hein?


Entrevista copiada na íntegra da revista época.

quinta-feira, 19 de junho de 2008



"Os diretores de cinema, ou eu deveria dizer quem cria coisas, são muito vorazes e nunca conseguem se satisfazer... É por isso que eles conseguem continuar trabalhando. Tenho trabalhado por tanto tempo porque acho que da próxima vez farei algo bom."
Akira Kurosawa

A bela arte de Yoshitaka Amano













O macaco e a água-viva - Fábula Japonesa

Shiyozushi no Kami, deus das águas e do mar, reuniu os habitantes do fundo do mar no castelo do dragão, onde vive, e pediu a todos que fizessem o máximo para que encontrassem um remédio que curasse a doença da sua filha. Como não conheciam nenhum medicamento para o mal da princesa, concluíram que, se o próprio Kami, deus dos mares, não sabia qual remédio curaria a princesa, muito menos saberiam eles; e calaram-se.

O silêncio foi quebrado pelo o polvo quando disse que se lembrava de uma conversa, entre os humanos, sobre doenças quando estivera na superfície. Disse que tinha ouviu deles que o fígado de macaco era um santo remédio porque curava tudo que era doença.

Pediram, então, ao próprio polvo que subisse à superfície e arranjasse um macaco, po is, por possuir oito pernas, ele seria o mais apto. Sabendo que a tarefa não era nada fácil, o polvo, por sua vez, indicou a água-viva, alegando que ela tinha um número bem maior de pernas. A água-viva sentiu-se honrada e aceitou cumprir a missão.

Antes que a água-viva partisse para a missão, descreveram-lhe o macaco como um animal de cara e traseiro vermelhos, muito inteligente e que vivia em árvores, nas ilhas do mar de Seto. Disseram a ela que os macacos daquela região gostavam de comer de tudo, principalmente castanhas e frutas frescas. Ela deveria convencer um deles a conhecer o castelo do fundo do mar sem, no entanto, contar-lhe a verdadeira razão da sua visita. Depois das orientações a água-viva partiu para a superfície.

Tão logo chegou às ilhas do mar de Seto, a água-viva avistou um macaco que descansava preguiçosamente numa árvore. Ela se aproximou e o chamou. Ele olhou para baixo e, admirado, pois era a primeira vez que avistara uma criatura como aquela, perguntou a ela a que reino ela pertencia. Ela respondeu que vivia em um lugar cheio de bosques, onde havia muitas árvores frutíferas, inclusive pés de caqui e de castanhas, de vários tipos.

Percebendo que o macaco se interessara, a água-viva o convidou para visitar o reino encantado do fundo do mar. Ele recusou o convite alegando não saber nadar. Ela o convenceu dizendo que o levaria nas costas. Ele então desceu da árvore e os dois se dirigiram para o alto mar.

O macaco era pesado, o que obrigava a água-viva a nadar vagarosamente. Na metade do caminho, ele reclamou da demora, pois queria chegar logo ao reino das frutas e castanhas. Ela, então, passou a falar sem parar, para distraí-lo. Passou também a elogiar os macacos, o que o deixou muito lisonjeado.

Ao notar que o macaco gostava de elogios, a água-viva disse, para entretê-lo, que ele e seus semelhantes eram considerados preciosos no seu reino. O macaco, curioso, quis saber a razão de animais de sua espécie serem tão apreciados pelos seres do mar. Ela disse que não podia contar a ele, pois era um segredo. Ele disse que tinha aceitado o seu convite porque confiava nela, e que ela também devia confiar nele. Ela finalmente disse que os macacos tinham a fama de curar doenças. Mas poupou-se de dar detalhes.

A água-viva nadava distraidamente, e quando o macaco, desconfiado e preocupado, perguntou a ela como ele seria capaz de curar doenças, ela disse que era algo que ele possuía, o seu fígado. Disse também que a filha do deus do mar estava muito doente e necessitava de um.

Temendo pelo seu fígado, o macaco lamentou-se dizendo que, não tendo sabido anteriormente, nada podia fazer para curar o mal da princesa. Questionado pela água-viva, respondeu que ela deveria ter-lhe contado sobre a princesa antes de deixar a ilha, pois não teria deixado o seu fígado no galho da árvore, onde ele descansava. Ele, então, propôs que voltassem para buscá-lo. A água-viva deu meia volta e nadou em direção às ilhas de Seto.

Quando o macaco alcançou a terra firme, correu para a árvore, subiu e deitou-se no galho. A água-viva, percebendo que o macaco demorava, o chamou para retomar a viagem. Ele se recusou e disse a ela que iria avisar todos os macacos para não lhe darem ouvidos, para não caírem na sua conversa. Ela voltou só ao fundo do mar.

Chegando lá, a água-viva contou aos seus companheiros o que havia acontecido. Disse que convencera um macaco a conhecer o castelo do dragão. Mas, no meio do caminho, como dera com a língua nos dentes, ele a fez voltar à ilha e a ludibriara. Como castigo, levou uma sova daquelas e teve os seus ossos quebrados. E é por isso que as águas-vivas são como são até hoje: molengas.

Com esta fábula, aprendi que devemos estar alerta contra certos seres que, mesmo que ingênuos na aparência, podem agir com segundas intenções, nos pegando pela nossa fraqueza. Mesmo um ser aparentemente simples pode tentar nos ludibriar e pôr em risco a nossa vida. Foi o que aconteceu com o macaco guloso: ele, que possui cérebro, por pouco não foi ludibriado por uma água-viva, um ser "acéfalo".

MADE IN JAPAN: THE MACHINE GIRL TRAILER

MADE IN JAPAN: 20 century boys trailer japones

Tropas Estelares 3 ( trailer japones)

MADE IN JAPAN: L change the WorLd traiLer japones


Boa!!!


se fosse para dar outro nome para o rock, esse seria Chuck Berry

A lenda viva fazendo show no Brasil!!!

(a frase do título é do John Lennon)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Drogas e Religiões.

Drogas e religiões são algo recorrentes nas letras de rock e algo que faz parte da vida de muitos roqueiros. Veja algumas citações de alguns sobre o assunto.

Acredito que deve existir alguma espécie de Deus - mas de fato há muitas religiões diferentes. Acredito que os seres humanos, de alguma forma, simplesmente acontecem. Muitas coisas realmente não têm explicação. - Jimi Hendrix

Hoje em dia quem se envolve com drogas não são os roqueiros, mas sim os esportistas e políticos. - Anguns Young, AC/DC.

Sexo, drogas e rock and roll. Livre-se das drogas e terá mais espaço para os outros dois. - Steven Tyler - Aerosmith

O Cristianismo irá acabar. Irá diminuir e sumir. Eu não preciso de argumentos para provar isso. Eu estou certo e será confirmado que estou certo. Nós somos mais populares que Jesus hoje em dia; não sei quem será esquecido primeiro, o rock and roll ou o Cristianismo. Jesus era bom, mas seus discípulos são cabeças-dura e ordinários. Eles distorcendo tudo é que fazem com que isso não signifique nada para mim. - John Lennon em 1966, em entrevista a Maureen Cleave. Esta declaração causaria revolta na parcela mais conservadora da sociedade que comandou um grande boicote e queima de material relacionado aos Beatles.

Eu fico feliz quando penso que o homem difere dos bichos e das plantas porque pode amar sem reproduzir - embora o Papa não goste disso. - Cazuza

Drogas são horríveis. Elas acabam com seu coração, seu fígado e seu cérebro. E o pior de tudo é que deixam você igual aos seus pais. - Frank Zappa

Meu conselho para quem quer ter uma criança sadia e feliz é mantê-la o mais longe possível de uma igreja. Crianças são ingênuas e confiam em todo mundo. Escola já é ruim mas se levá-la para a igreja, então está querendo mesmo problemas. - Frank Zappa

Ficar realmente chapado é esquecer de si mesmo. Esquecer de si mesmo é ser capaz de ver todo o resto. E ver todo o resto é se tornar uma molécula pensante na evolução, uma ferramenta consciente do universo. Acho que todo ser humano deveria ser uma ferramenta consciente do universo. Este é o motivo de eu achar importante ficar chapado. Não estou falando sobre ficar inconsciente, estou falando sobre consciência plena. - Jerry Garcia, Grateful Dead

Nunca bebi ou tomei drogas em toda minha vida. Só fico alto quando estou na cadeira do dentista. Meu único vício são as mulheres. - Gene Simmons

Se toda aquela neve fosse cocaína o Jethro Tull poderia fazer uma temporada de inverno aqui. - Robert Plant

Eu já vi Deus quando tomei ácido e posso garantir: o cara é bem mais forte que eu. - Lemmy, Motörhead

No NIRVANA bebíamos e tomávamos drogas demais. Mas a tragédia de Kurt nos fez ver o quanto é importante estar bem física e mentalmente. - Krist Novoselic (Nirvana)

Tomar drogas para escrever canções melhores é uma estupidez. Minhas canções já são muito boas. Tomo drogas porque gosto. - Noel Gallagher

Eu sou um louco. Não consigo fazer nada moderadamente. Se é para beber eu bebo tudo e deixo o local seco. Se são drogas eu tomo tudo e depois procuro restos no carpete. Eu tomei LSD todos os dias durante anos. Estava gastando cerca de 1000 dólares por semana com drogas... e tive uma dúzia de overdoses. Ozzy Osbourne.

Eu não fico parado em casa lendo livros, acho isso uma perda de tempo. Eu quero viver, e não fico me preocupando com isso, ou aquilo, ou o que vão pensar de mim. Sabe por que vivo tranquilo? Por que Deus cuida de mim. Ele cuida da minha alma e sabe o que fazer com ela. - Freddie Mercury, Queen, 1985

O segredo da minha longevidade é que sempre tomei cuidado com as drogas que tomava. - Keith Richards

"Eu não tomo drogas, não aprovo o uso de drogas e eu não aprovo pessoas que usam drogas. A não ser que sejam muito cuidadosas". - Mick Jagger

Não se deve mais perder tempo com pessoas. É tempo de se firmar com Cristo! - Oz Fox, Stryper

fonte: Whiplash

domingo, 15 de junho de 2008

Velhas Virgens

Você pode gostar... ou nao...

Mas não pode negar, o pessoal da banda Velhas Virgens cantam um puta rock'n'roll!!! Nunca viu eles tocando em faustão ou gugu da vida, mas tão aí, há muitos anos na estrado e com muitos fãs. O pessoal é bom, o som é legal. Mais uma deles acima!!!

Bebado rouco e louco...

Nao sei a razão, mas sempre que bebo e resolvo postar, o título da postagem é esse, então, dessa vez resolvi justificar... o motivo é essa música da banda Velhas Virgens...

Recorte aqui!!!


Sangue Seco

Banda de punk rock Sangue Seco!!!

Em breve, entrevista no blog com o brother Luciano Bocão, baterista da banda!!!

sábado, 14 de junho de 2008

É Nois - Trailer da 1ª parte da série

É Nois.



Este é o 6º episódio da série brasiliense. Confira os demais episódios desta "incrível" série no youtube.

Indiana Jones


Esse comentário sobre o filme tá atrasado, pois assisti final de semana passado, mas essa semana foi muito corrido e não deu pra postar nada. entao vai o comentário hoje.
Fui ao cinema para ver Indiana Jones, relembrando quando assistia aos outros na sessão da tarde e afins, quando criança. Era muito legal, eu adorava!!!
Foi com esse espírito que fui ao cinema.
O que achei do filme? Achei ótimo!!!
Faça como eu, vá ao cinema relembrando os tempos que assistíamos Indiana Jones na sessão da tarde e adorávamos (mas na época achávamos Rambo o máximo também). Desliguei o cérebro para os absurdos antes de entrar para o cinema. Empolguei com o filme. Muito bom.
Outra, para quem ainda nao assistiu: prestem atenção na trilha sonora, Jhon Williams fez mais um excelente trabalho. Está maravilhosa!!!
Excelente filme, recomendo!!!