sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Soluções práticas de baixa tecnologia.

Cartão Magnético.

Por trás da caixa registradora da tabacaria no 2 no centro de São Francisco, Sam Azar passa o cartão de crédito de um cliente que compra cigarros turcos. A máquina de cartões da loja não consegue ler a faixa magnética. Azar passa de novo, e de novo, sem sucesso. Quando uma fila começa a se formar, ele pega um saco plástico embaixo do balcão. Embrulha o cartão com o plástico e passa de novo. Sucesso. A venda está realizada.

“Não sei como funciona, só sei que funciona,” diz Azar, que aprendeu o truque anos atrás com outro atendente. A Verifone, empresa que fabrica as máquinas leitoras, não confirma ou nega que o saco plástico funcione. Mas essa é uma entre muitas soluções de baixa tecnologia para falhas tecnológicas, que pessoas sem diplomas de engenharia descobrem, muitas vezes por desespero, e compartilham.

Carga de celular.

Se o seu aparelho celular descarrega a bateria rápido demais enquanto permanece sem uso no seu bolso, parte do problema pode ser que seu bolso é quente demais.
“Baterias de telefone celular realmente duram mais se mantidas frias,” diz Isidor Buchanan, editor do site Battery University. O calor de 37 graus Celsius do corpo humano, transmitido através de um bolso de tecido para um celular dentro dele, é suficiente para acelerar os processos químicos dentro da bateria do telefone. Isso faz com que ela se esgote mais rapidamente. Para manter o telefone mais frio, carregue-o em sua bolsa ou no cinto.

Esse mesmo método pode ser usado para preservar sua bateria caso você se veja longe de casa sem o carregador. Desligue o telefone e deixe-o na geladeira durante a noite para desacelerar a tendência natural da bateria de perder sua carga.

Alarme do carro

Suponha que o alarme para abertura de seu carro não tenha o alcance para chegar ao veículo, do outro lado do estacionamento. Encoste a parte de metal de seu chaveiro no queixo e aperte o botão para destravar. O truque transforma sua cabeça numa antena, diz Tim Pozar, um engenheiro de rádio do Vale do Silício.

Pozar explica: “você está unindo o chaveiro à sua cabeça. Com todos os fluidos em sua cabeça, ela acaba sendo um bom condutor. Não é dos melhores, mas funciona.”

Cartucho de tinta seco

Se o cartucho de sua impressora acabar perto do fim de uma impressão importante, remova o cartucho e passe um secador de cabelo sobre ele por dois ou três minutos. Então coloque o cartucho de volta e tente imprimir de novo, enquanto ele ainda está morno.

“O calor do secador aquece a tinta endurecida e faz com que ela flua através dos pequenos bocais dentro do cartucho,” diz Alex Cox, engenheiro de softwares de Seattle. “Quando o cartucho está quase acabado, aqueles bocais muitas vezes ficam praticamente entupidos com tinta seca, então ajudar a tinta a fluir fará com que ela saia.” O truque do secador de cabelo pode conseguir algumas páginas a mais de um cartucho, depois que a impressora informou que ele está vazio.

Celular na privada

Poderia acontecer com qualquer um derrubar o celular na privada. Remova a bateria imediatamente, para evitar que curtos-circuitos elétricos fritem os frágeis componentes internos de seu aparelho. Então, limpe o telefone gentilmente com uma toalha e enterre-o num pote cheio de arroz cru.

Isso funciona da mesma maneira pela qual você coloca alguns grãos de arroz em seu saleiro para manter o sal seco. O arroz tem uma grande afinidade química com a água – isso significa que as moléculas do arroz possuem uma atração quase magnética por moléculas de água, que serão sugadas pelo arroz ao invés de continuar dentro de seu telefone.

Trata-se de uma versão de baixa tecnologia dos pacotes dissecantes que algumas vezes vêm dentro da caixa do próprio telefone, para manter a umidade longe dos circuitos durante envio e armazenagem.

Maior alcance Wi-Fi

Se o seu roteador Wi-Fi não alcança o outro lado da casa, não saia correndo para comprar mais dispositivos wireless para esticar sua rede. Em vez disso, construa um refletor de ondas de rádio passivas de 15 centímetros de altura usando itens da cozinha, como uma folha de papel alumínio.

Siga as instruções em freeantennas.com/projects/template. Coloque o refletor finalizado – um pequeno e curvado pedaço de metal que reflete ondas de rádio assim como uma antena parabólica – atrás de seu roteador Wi-Fi. O refletor foca a energia do roteador em uma direção – diretamente à outra ponta da casa –, em vez de deixá-la dissipar sua força num círculo completo. Sem cabos, sem baterias, sem conhecimento técnico. Mas pode facilmente dobrar o alcance de sua rede.

Discos sujos

Você precisa limpar um CD ou DVD imundo, mas como é solteiro, não tem aqueles fluidos de limpeza da mamãe? Ensope um pano com vodka ou anti-séptico bucal.

O álcool é um poderoso solvente, perfeitamente capaz de dissolver impressões digitais e manchas da superfície de um disco. Uma garrafa de Listerine de R$ 10 no seu armarinho do banheiro pode fazer o serviço tão bem quanto uma garrafa de R$ 75 de fluido de limpeza de DVD. Além disso, esfregar sua cópia de “Rambo” com vodka, em vez de limpá-la com um fluidozinho, é muito mais másculo.

Flash demais

Se o flash embutido da câmera de seu celular é brilhante demais e deixa as fotos lavadas, prenda um pequeno pedaço de papel sobre o flash. Experimente com diferentes cores e espessuras de papel para reduzir o tom do flash, de superbrilhante a uma iluminação mais agradável para fotos noturnas.

Falha no disco rígido

Se – ou quando, melhor dizendo – o disco rígido de seu PC quebrar e não puder ser lido, não seja tão rápido em jogá-lo fora. Deixe-o no freezer durante a noite.

“O truque é uma técnica de recuperação real e comprovada, mesmo sendo um último recurso, para alguns tipos de problemas de disco rígido que, de outra forma, seriam fatais,” escreve Fred Langa em seu site Windows Secrets.

Muitas falhas de disco rígido são causadas por peças gastas que não se alinham mais corretamente, fazendo com que o disco não consiga ler os dados. Baixar a temperatura do disco faz com que seus componentes internos de metal e plástico se contraiam levemente. Retirar o disco do freezer e retorná-lo à temperatura normal pode fazer com que essas peças se expandam novamente.

Isso pode ajudar a libertar peças grudadas, explica Langa, ou pelo menos deixar um componente elétrico com falha dentro das especificações tempo o suficiente para que você recupere seus dados essenciais.

Esse é o espírito das soluções folclóricas: eles podem ou não funcionar, mas o que temos a perder?

fonte: G1

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

sobre filmes e nada mais

waltz_with_bashir

I'am Cyborg, But is Ok - Do diretor coreano da trilogia da vingança (Old Boy, Mr. Vingança, Mrs. Vingança), é um filme leve e divertido, uma história de amor entre uma garota que acha que é uma cyborg e um outro que epnsa (às vezes) ser um coelho. Muito legal. 03 estrelas.

Um Ato de Liberade - Do diretor de Tempo de Glória e O Último Samurai, baseado na história real de irmãos que salvaram mais de mil judeus, escondendo-os na floresta. Bem melhor que Diamante de Sangue, mas ainda à anos luz de Tempo de Glória ( que é o melhor filme sobre a guerra civil americana). 03 estrelas.

No Sufoco - Adaptação de um livro de Chuck Palahniuk (Clube da Luta!), bastante fiel e sem ocultar nenhuma das esquisitices do autor. Infelismente vai sair aqui direto em DVD. 04 estrelas.

Justiceiro Zona de Guerra - É o mais violento das tentativas de levar Frank ao cinema. Lembra Rambo IV no tom de carnficina que a diretora Lexi Alexandre imprime ao filme. O Retalho é o vilão da vez (até que enfim). Porém o roteiro é péssimo. Para falar a verdade, se você juntar os três filmes do Justiceiros feitos até hoje em um, vai perceber que, no final, nada resta de muito bom. Vale pela carnificina e o humor estilo Garth Ennis - e só. 02 estrelas.

Alice - Uma adaptação theca de Alice no País das Maravilhas, com o uso para lá de criativo de stop motion e atores reais. Bastante bizarro e louco. Dúvido que Tim Burton alcance este nível. 03 estrelas.

Valsa com Bashir - (Imagem acima) Linda animação que é um filme completo, uma denúncia anti-belicista com momentos simplesmente antológicos. Bastante atual, deveria ter levado o Oscar de melhor Filme estrangeiro (mas todos sabemos como o Oscar é uma festa estúpida, então... ). É um filme que faz pensar e emociona.  Tem aquilo que apenas os verdadeiros clássicos têm. 05 estrelas.

Queime Depois de Ler - Não gostei. Aguentei a primeira meia-hora e desisti. Portanto, sem nota.

 

 

Tobby entrevista - Jason

Ameno

"ABRIU A BLUSA..."

17385084 "Eu não quis saber, mas soube que uma das meninas, quando já não era menina e não fazia muito voltara de sua viagem de lua-de-mel, entrou no banheiro, pôs-se diante do espelho, abriu a blusa, tirou o sutiã e procurou o coração com a ponta da pistola do próprio pai, que estava na sala de almoço com parte da família e três convidados. Quando se ouviu a detonação, uns cinco minutos depois da menina ter abandonado a mesa, o pai não se levantou de imediato, mas ficou alguns segundos paralisado com a boca cheia, sem se atrever a mastigar nem a engolir nem, menos ainda, a devolver o bocado ao prato; quando por fim se levantou e correu para o banheiro, os que o seguiram viram como, enquanto descobria o corpo ensangüentado da filha e levava as mãos à cabeça, ia passando o bocado de carne de um lado ao outro da boca, sem saber ainda o que fazer com ele. Levava o guardanapo na mão e não o soltou até que ao cabo de um instante reparou no sutiã atirado no bidê e aí cobriu-o com o pano que tinha à mão ou tinha na mão e que seus lábios haviam manchado, como se lhe envergonhasse mais a visão da peça íntima do que a do corpo caído e seminu com o qual a peça estivera em contato até há muito pouco tempo: o corpo sentado à mesa ou se afastando pelo corredor ou em pé. Antes, com gesto automático, o pai havia fechado a torneira da pia, a da água fria, que estava aberta e com muita pressão. A filha estivera chorando enquanto se punha diante do espelho, abria a blusa, tirava o sutiã e procurava o coração, porque, estendida no chão frio do banheiro enorme, tinha os olhos cheios de lágrimas, que não tinham sido vistas durante o almoço nem podiam ter brotado depois de cair sem vida. Contra seu costume e o costume geral, não tinha passado o ferrolho, o que levou o pai a pensar (mas brevemente e quase sem pensar, enquanto engoliu) que talvez sua filha, enquanto chorava, estivesse esperando ou desejando que alguém abrisse a porta e a impedisse de fazer o que tinha feito, não pela força, mas com sua simples presença, pela contemplação de sua nudez em vida ou com uma mão no ombro. Ninguém no entanto (exceto ela agora, e porque já não era uma menina) ia ao banheiro durante o almoço. O seio que não tinha sofrido o impacto estava bem visível, maternal e branco e ainda firme, e foi para ele que se dirigiram instintivamente os primeiros olhares, mais do que nada para evitar dirigir-se ao outro, que já não existia ou era só sangue. Fazia muitos anos que o pai não via aquele seio, deixou de vê-lo quando se transformou ou começou a ser maternal, e por isso não se sentiu apenas espantado, mas também perturbado. A outra menina, a irmã, que ela sim o havia visto mudado em sua adolescência e talvez depois, foi a primeira a tocá-la, e com uma toalha (sua própria toalha azul-pálida, que era a que tendia a pegar) pôs-se a secar-lhe as lágrimas do rosto misturadas com suor e com água, já que, antes de fecharem a torneira, o jorro ricocheteava contra a louça e haviam caído umas gotas sobre as faces, o peito branco e a saia amarrotada de sua irmã no chão. Também quis, apressadamente, secar-lhe o sangue, como se isso pudesse curá-la, mas a toalha se empapou num instante e ficou imprestável para a tarefa, também se tingiu. Em vez de deixá-la empapar-se e cobrir o tórax com ela, retirou-a imediatamente ao vê-la tão vermelha (era sua própria toalha) e deixou-a pendurada no rebordo da banheira, de onde gotejou. [...]"

Javier Marías, "Coração Tão Branco"

BASTARDOS E SANGUINÁRIOS

inglourious_basterds

  inglourious_basterds_ver2 

 inglourious_basterds_ver3

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Operação Valquiria

Ontem assisti Operação Valquiria. Começando como sempre, na avaliação da sala do cinema. Fui assistir no Severiano Ribeiro do Goiânia Shopping. O que me levou a pensar o tempo todo: por que não fui para o Cinemark? Som ruim.
Mas vamos ao filme: Começa mostrando como o Coronel Claus von Stauffenberg, como ele perdeu a mão e o olho. Para quem espera ação (daquelas de tiros e matança) aproveitem bem essa!
Analisando Tom Cruise... será que Staufferber era mesmo bom moço? Eu duvido que um coronel nazista tenha sido bonzinho, nao com uma patente alta. Tom Cruise dá a ele uma cara de bom moço, de herói.
Outra parte difícil de controlar é suspense aonde voce ja sabe o final. Alguem não sabia que o plano não funcionou? Se nao souber, deveria, isso é história.
Diálogos interessantes, maneiras de montar o plano interessantes, execução interessante, o que torna um bom filme e boas duas horas para desligar do mundo, pois nao sei para voces, mas para mim, o cinema me desliga completamente do mundo fora. Vale o ingresso, não é um filme excelente, mas é um bom filme. Recomendo!

Da série: quero um desses

Miniaturas de guitarras fender.

...


Emprego dos sonhos


O governo do Estado de Queensland, na Austrália, está oferecendo o que considera "o melhor emprego do mundo": o de zelador de uma ilha paradisíaca.

O local de trabalho é a ilha Hamilton, uma das 600 ilhas da Grande Barreira Coralina - o maior recife de coral do mundo, que abriga um complexo e diverso ecossistema.

A vaga é para um contrato de seis meses e o salário é de US$ 150 mil (R$235 mil) pelo semestre - o que representa pouco menos de R$ 40 mil mensais.

Entre as responsabilidades está a coleta das correspondências, alimentar tartarugas marinhas e peixes, limpar as piscinas, observar baleias e mergulhar.

O governo esclarece que o candidato não precisa de qualificações acadêmicas, mas saber mergulhar, nadar e ter espírito aventureiro.

"O fato de que o contratado será pago para explorar as ilhas da Grande Barreira Coralina, nadar, mergulhar e viver no estilo de vida de Queensland faz desse sem dúvidas o melhor emprego do mundo", disse o primeiro-ministro interino de Queensland, Paul Lucas.

Na ilha de Hamilton, o governo oferece acomodação em uma casa de três quartos e sacadas com vista para o mar, além de um buggy para transporte na ilha.

Além de cuidar das tarefas rotineiras, o empregado também deverá manter blogs, diário de fotos e vídeos sobre o trabalho.

Marketing

De acordo com a ministra a ministra do Turismo de Queensland, Desley Boyle, além da contratação de um candidato apropriado para a vaga, o processo de seleção faz parte de uma campanha de marketing para incentivar o turismo na região.

"Queremos abrir nossas portas para o mundo e convidar um sortudo para viver em Queensland por seis meses e depois contar para o mundo sobre as experiências que teve por aqui", disse Boyle.

Os candidatos devem preencher uma ficha de inscrição e enviar um vídeo de 60 segundos para participar do processo de seleção. Os selecionados participarão de uma entrevista.

O processo de seleção está aberto até 22 de fevereiro e o nome do novo empregado será anunciado no dia 6 de maio. O contratado deve começar a trabalhar no início de julho.

"Acredito que o maior risco será que o empregado não vai querer ir para casa no final dos seis meses", disse Boyle.



Agora, vamos ao que ninguem diz:

- Crocodilos de mais de uma tonelada e sete metros de comprimento;

- águas vivas para queimar um exercito inteiro;

- arraias adoidado;


Por essa grana? Quero o emprego!!!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

GOIANIA É MUITO MAIS QUE CHAPÉUS E VIOLAS!

Estava eu andando pelo centro da cidade ao me deparar com um aglomerado humano em volta de algo, com alguma dificuldade consegui alcançar o alvo da visão de todos, um ser bastante estranho com uma cartaz e um balde aos seus pés que dizia: “coloque 1 real ou 50 (centavos) e veja o que acontece”. Fiquei curioso, ate uma gentil senhora se aproximar do homem e depositar algumas moedas (se observei bem, 65 centavos). Já havia visto algo parecido na TV, mas ao vivo é impressionante, após a apresentação reagi com um belo e sonoro “caralho”. Dentre sorrisos tímidos de mulheres, prantos assustados de crianças e sórdidas gargalhadas de velhos gordos o que mais me chamou a atenção foram os dizeres de uma mulher “sangue de Jesus tem poder, só pode ta endemoniado”. Isso é Goiânia, por isso é que eu amo essa cidade.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Noticias de Portugal

NOTÍCIAS DE LISBOA:
'Gêmeo tenta se suicidar e mata o irmão por engano'

DISK FINADOS
Lançaram em Portugal, o novo serviço por telefone, é o Disk-Finados.
Você telefona e ouve um minuto de silêncio !

CURVA PERIGOSA
O português estava dirigindo em uma estrada, quando viu uma placa que dizia:
-'Curva Perigosa à Esquerda'.. Ele não teve dúvidas: virou à direita!

AGENDA DE TELEFONE
Por que os portugueses usam somente a letra 'T' em suas agendas de telefone?
Telefone do Antonio, telefone do Joaquim, telefone do Manoel, telefone do
Pereira...

LOJA DE SAPATOS
O Manuel foi, na segunda-feira, a uma loja de sapatos. Escolheu, escolheu e
acabou se decidindo por um par de sapatos de cromo alemão.
O vendedor entregou o sapato, mas foi logo advertindo-o:
- Sr., estes sapatos costumam apertar os pés nos primeiros cinco dias.
- Não! tem problema. Eu só vou usá-los no domingo que vem.

NO TRABALHO
Conversa entre o empregado e o chefe, ambos portugueses:
- Chefe, nossos arquivos estão super lotados, posso jogar fora os que tem mais
de 10 anos?
- Sim, mas antes tire uma cópia de todos..

MANOEL JOAQUIM
Manoel Joaquim dos Santos, nascido em Trás-dos-Montes , no extremo bem extremo
Leste de Portugal, ganhou seu primeiro lápis de colocar na orelha, quando tinha
2 anos.
Aos 15 anos, já no primário, ganhou sua primeira caneta-tinteiro de orelha.
Aos 32 anos, descobriu que caneta também servia para escrever.
Hoje, já informatizado, está com orelha de abano, por causa do peso do mouse...

SEGURANÇA
O filho do português chega pro pai e diz:
- Papai, posso ir lá fora ver o eclipse?
- Pode meu filho, mas não chegue muito perto.

MOTIVO
- Por que o banco 24h não deu certo em Portugal?
- Porque dava 23:30 e já tinha uma fila enorme..

SORTE
O português vê uma máquina de Coca Cola e fica maravilhado.
Coloca uma fichinha e cai uma latinha. Coloca 2 fichinhas e caem 2 latinhas.
Coloca 10 fichas e caem 10 latinhas. Então ele vai ao caixa e pede 50 fichas.
Diz então o caixa:
- Desse jeito o Sr. vai acabar com as minhas fichas.
- Não adianta, eu não paro enquanto estiver ganhando.

SEGREDOS
O português passava em frente a um chaveiro quando viu uma placa: 'Trocam-se
segredos'. Parou abruptamente, entrou na loja, olhou para os lados e cochichou
para o balconista:
- Eu sou gay, e você?!

SOCIEDADE
Vocês sabem porque sociedade entre portugueses sempre dá certo?
Porque um rouba do outro e deposita na conta conjunta!

CONFIANÇA
Essa aconteceu num quartel de Lisboa. O Joaquim estava dando guarda quando se
aproxima um jipe com um soldado, ele aponta o fuzil para a cabeça do motorista
do jipe e pergunta rispidamente:
- Você sabe a senha?
- Sei..
- Tudo bem, pode passar.

DOIS BASTAM
- Você sabe quantos portugueses são necessários para afundar um submarino?
- Dois.. Um bate na porta, o outro abre!

SELF-SERVICE
- Como é restaurante self-service de português?
- O cliente é pesado, na entrada e na saída.

NO SUPERMERCADO
- Por que o português, cada vez que compra uma caixa de leite, abre-a, ali
mesmo, no supermercado?
- Porque na caixa está escrito : 'Abra aqui.'

MARIA
Maria, a mulher do Manuel, foi fazer exame de fezes e colocou a latinha com o
conteúdo do exame em cima do balcão.
A recepcionista solicitou:
- Dá prá senhora colocar o nome, por favor?
A lusitana não hesitou e escreveu: MERDA.

AINDA MARIA
Maria vai ao ginecologista reclamando que não consegue engravidar.
*Por favor, tire a roupa e deite-se naquela maca
- diz o médico, preparando-se para examiná-la.
E ela indecisa:
- Mas, doutor! Eu queria tanto que o filho fosse do meu Manuel!

Surfando nas ruas de Brasília.



Brasília não tem praia muito menos ondas, mas tem surfista.

ví no correioweb

O rei do blues

Carlos Café

da série: tem cada uma...


Homem é preso em estacionamento fazendo
sexo com bonecas infláveis

Um casal que estava com os filhos disse que eles viram tudo.
'Eu notei o que ele estava fazendo', disse uma das testemunhas.

A polícia de Cape Coral, no estado da Flórida (EUA), prendeu nesta quarta-feira (4) um homem que estava fazendo sexo com bonecas infláveis em um estacionamento lotado de uma loja, de acordo com reportagem da emissora americana "Wink News".
Testemunhas contaram que o homem nem sequer tentou esconder o que estava fazendo. "Eu notei o que ele estava fazendo. Era óbvio que ele estava com uma mão sobre a boneca", disse uma das testemunhas.
Um casal que estava com os filhos disse à emissora que eles viram tudo. "Ele começou, você sabe, a molestar as bonecas infláveis", descreveu o marido.
Segundo as testemunhas, as cenas aconteceram quase em frente à entrada principal do estabelecimento. "O gerente pediu para o homem sair, mas ele recusou. Ele era muito arrogante. Ele disse que não tinha nenhuma razão para ir embora", disse a testemunha.
De acordo com a emissora americana, as testemunhas destacaram ainda que o homem não parecia estar preocupado com a chegada dos policiais. A polícia não divulgou a identidade do homem e por quais crimes ele será acusado.


Fonte: G1

Darth Vader depois do dentista - hehehhehehe



Muito boa a paródia feita pelo charges.com.br com o video do garoto americano noiado depois de sair do dentista.

Veja o post "meio que noiado" apresentado aqui no ndn. hehehehehhee.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Era - The Mass

Entrevista: Pedra Leticia


Claro, aproveitando o sucesso de Pedra Leticia (MTV, show SP e Rio), resolvi postar novamente a entrevista:


Naodiganada
- Vamos começar com o básico, qual a origem do nome?

Fabiano Cambota PEDRA LETICIA - na verdade o nome não tem uma razão, ou motivo, para cada resposta a gente pode inventar um porquê, mas a verdade é que o nome não tem sentido, não tem motivo, não tem nada, é só o amontoado de letras.

Naodiganada - segundo o Marcelo Nova, ele montou uma banda com o objetivo de comer as meninas, a inspiração para a banda segue essa linha?

Fabiano Cambota PEDRA LETICIA - pior que não. Somos 3 nerds tentando se divertir...na verdade não pensamos em nada ao montar a banda...nem mesmo em montar uma banda. eu e o fabianim tocávamos num bar, pra ganhar uma grana, se divertir mesmo. O bar era do thiago e a coisa foi indo, até que um dia o bar fechou e a gente tava junto, é como uma menina que você vai ficando e quando percebe ja ta namorando de aliança na mão.

Naodiganada - o show de vcs é ótimo, nos transmite que voces se divertem mais que o público. Voces sobrevivem hoje da música?

Fabiano Cambota PEDRA LETICIA - sim, eu e o thiago sim, o fabianim tem uma escola de inglês que só dá despesas, mas a gente se diverte demais mesmo, acaba muita piada ficando em cima do palco, porque é sobre coisas que se passam entre nós e o clima da viagem pro show eh o mesmo do clima do palco.

Naodiganada - sim, isso é interessante aos olhos de quem vê, sentimos que voces estão ali por prazer mesmo.

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - a gente dá muita risada, curte muito um com o outro e somos meio bobões, como eu disse somos meio nerds, eu e o fabianim nem bebemos, o thiago eh o unico que toma alguma coisa e olha que so bebe um pouco de vodka com energético, a gente fica na pilha à base de coca-cola, quem vê nosso camarim saca que a gente é nerd, num tem putaria, num tem pó rolando. Não que eu tenha algo contra isso tudo né....mas num é nosso estilo entende?

Naodiganada - Voces sabem o tamanho do sucesso do Pedra Leticia hoje? Por exemplo, temos muitos freqüentadores do blog que entrou vindo de pesquisas no google, vindo de várias partes do país.

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - cara...eu não paro pra pensar em sucesso sabe? Eu vou dizer por mim. Eu já quis muito ser um cara famoso. Mas sempre como resultado de um trabalho. Eu acho estranho demais o cara ficar famoso sem ter demonstrado nada. BBB, ou atores de oitava linha que aparecem muito mais em revista do que na novela, Mas eu queria ser famoso quando eu tinha 18 anos, Hoje eu só quero dar risada e me divertir. A grana é consequência, sucesso também. Nosso sucesso é mto relativo. Já fizemos show pra 3.000 pessoas num dia e 70 no outro.

Naodiganada – setenta pessoas?

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - juro cara. Fizemos um show em Guarapuava PR. 70 pessoas, contadas. E o lugar era lindo, o som tava perfeito, a cidade era massa. E o show foi muito legal também. Então...eu acho que sucesso é uma coisa relativa. É claro que eu gostaria de tocar pra 10.000 pessoas, 15.000. Mas não é melhor do que tocar lá no omelete pras 300 pessoas amontoadas sabe? E quando tocamos pra 10.000 pessoas foi num show do Fernando & Sorocaba. O público era deles, não era nosso. O mérito era deles. O nosso show foi uma bosta. A galera que realmente tinha ido lá nos ver deve ter ficado decepcionadíssima.
Naodiganada - Achei a música "eu nao toco raul" simplesmente fantástica.

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - Cara, essa música é meu calcanhar de Aquiles. Porque eu também gosto de muita coisa do Raul. Aliás MDC é a cara da nossa banda né. Mas tem muito cara idiota no mundo, véio. A música não fala nada do Raul. Nada mesmo. E eu tive muito cuidado ao escrever. Só que é quase uma piada pros cantores e bandas de boteco, o fato de toda noite ter um bêbado suplicando pra tocarem Raul. E gritam o clássico "toca Raul!". Se eu soubesse da repercussão dessa música, não sei se a escreveria. ou mudaria a forma. Eu não me arrependo de tê-la escrito, mas mudaria algumas frases. Mas quando a escrevi a banda não era conhecida nem lá em casa.

Naodiganada - Camioneta zera, um desabafo?

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - Que nada, outra brincadeira, muitas vezes mal interpretada. sobre essa música, a gente que tem banda de rock, obviamente tem menos espaço em Goiânia do que as duplas. Mas lá a cena rock é bem forte. Dois dos maiores festivais de rock alternativo do Brasil acontecem la. O bananada e o Goiania noise. Mais uma vez a crítica não é à música. É mais uma brincadeira com o estereótipo. eu, particularmente, não curto a música sertaneja de hoje. Mas eu tenho no meu carro cd gravado com João Mineiro e Marciano, Milionário e José Rico, Belmonte e Amaraí. A afinação é legal, as letras também eram legais, hoje não é sertanejo. A outra crítica da música é sobre a "goianidade". cara. Somos um estado sem identidade, mas num é porque falta gente de personalidade, mas porque somos um amontoado de imigrações. A identidade vai surgir naturalmente. Na verdade a história é longa, envolve toda a década de 80, o acidente do césio que foi superdimensionado pela mídia, o primeiro boom da música sertaneja. Nosso estado acabou ficando com estigma de gente ignorante. Eu só não aceito falarem que não respeitamos ou estamos desprezando nosso estado. Porque poucas bandas colocam o lugar de onde vieram em pauta. Voce não ve a Pitty colocar o assunto axe nas suas musicas ou não ve o jota quest defendendo BH. a gente pos isso em pauta. E defendemos o que é real. Goiânia é uma cidade grande, urbana (no sentido contrário à roça), e desenvolvida. Não ouvimos só sertanejo, não usamos bota, não temos camionete

Naodiganada - Aparentemente, o nível social dos fãs de goiania é composto na maioria de pessoas chamadas de "mais esclarecidas", a maioria graduada. Pedra Leticia agrada esse grupo?

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - Depende. Toda obra de quaisquer tipos de arte têm várias formas de interpretação. A nossa música pode ser interpretada como crítica, ou como besteirol. depende do repertório de quem a escuta. Muita gente ainda conhece somente "como que ocê pôde abandoná eu" e, por isso, não entende direito a banda. Não somos mamonas, não somos P.O. box, somos Pedra Leticia, e só isso. As pessoas mais esclarecidas acabam entendendo o show de uma forma, e as menos esclarecidas de outra. Não fazemos o show pensando em como ele vai ser aceito ou interpretado. Quando cantamos kelly key, tem gente que ri, e tem gente que acha legal, mas todos cantam juntos. Isso é que importa.

Naodiganada – Para terminar, vamos na maneira clássica, perfil. Livros:

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - Eu tenho lido muitas biografias. Do Gonzagão e do Gonzaguinha, do Roberto Carlos, do Tim Maia. E sempre leio crônicas. Adoro Luis fernando Veríssimo, mas estou lendo Mário Prata, e indico viu.

Naodiganada – Filmes e TV:

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - Eu assisto muitos filmes, de todo tipo. Adoro filme antigo. Sou viciado em cinema e assito tudo, desde filme cabeça europeu, até blockbuster de hollywood.

Naodiganada – Música:

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - Vixe, ouço muuuuita música, mas muita mesmo. Eu adoro rock, escuto muito rock clássico e sempre aponto o queen como minha banda favorita. Mas ouço muita música brasileira e nos últimos tempos tenho estado viciado. Ney Matogrosso e Maria Bethânia sao intérpretes inigualáveis. Presença de palco foda mesmo. Eu ouço muito Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, adoro música instrumental. não necessariamente classica, mas instrumental. Ouço Dilermando Reis, Raphael Rabello, MArcos Suzanno, Yamandú, Paulo Moura, chorinho em geral. E tenho loucura pela era de ouro do rádio. Nelson Gonçaves, Anisio Silva, Aracy de Almeida, Dalva de Oliveira, Agostinho dos Santos, etc.

Naodiganada – Mais algo...?

Fabiano Cambota – PEDRA LETICIA - eu não disse uma coisa que faço muito..e é nerd pra caramba: jogo muito video game e pc. Winning Eleven poucos me vencem (risos). Modesto! (risos). E jogo mto age of mithology, need for speed.

Meio que noiado. (Vai ser pra sempre?)



Menino americano de 7 anos sob efeito de anestésicos que tomou na cadeira do dentista.

a ligua extraordinária: século

Veja resumos dos dois primeiros capítulos:

liga1910

"O Capítulo Um tem como pano de fundo a Londres de 1910, doze anos após a invasão marciana e nove anos depois que a Inglaterra levou um homem à Lua. Nas entranhas do British Museum, Carnacki, o caçador de fantasmas, é atacado por visões de uma seita oculta que está tentando criar o que chamam de Moonchild, enquanto nas docas de Londres o mais famoso serial killer do século anterior está de volta para continuar seu horrendo serviço. Trabalhando para a Inteligência Britânica de Mycroft Holmes ao lado de um Allan Quartermain rejuvenescido, do ex-ladrão Anthony Raffles e do guerreiro imortal Orlando, Miss Murray é tragada por uma ópera brutal às margens do Tâmisa por personagens que incluem a furiosa Pirata Jenny e o carismático açougueiro conhecido como Mac the Knife."

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"O Capítulo Dois se passa quase sessenta anos depois, no transe psicodélico da 'Swinging London' de 1968, um lugar onde a Tadukic Acid Diethylamide 26 é a droga da hora, e onde diferentes submundos começam a sobrepor-se perigosamente, acompanhados por sit-ins e cítaras. Os chefões da máfia do East End londrino entram em contato com o underground contracultural do flower-power místico e sedado, dos popstars amorais à beira da desintegração psicológica e com um gosto pelo Satanismo. Alertada para a ameaça da mesma seita que ela e seus colegas investigaram em 1910, uma moderna Miss Murray e sua minguada liga de camaradas tentam navegar pela perigosa subcultura criminosa de Londres, bem como pelo mundo crepuscular dos ocultistas. Começando a sofrer as pressões do século XX e o peso de suas próprias vidas imortais, Mina e seus companheiros devem impedir a criação do Moonchild, que pode tornar-se o Anti-Cristo."

    Fonte: OANCIÃODIZ

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O lutador


Depois de ler essa crítica no Omelete, fiquei com uma imensa vontade de ver o filme:

O Lutador

A emocionante redenção de Mickey "The Ram" Rourke

01/02/2009 Érico Borgo

São raras as vezes em um filme me conquista o suficiente para receber nota máxima. Em cada quinze lançamentos, talvez um consiga - apesar de um ou outro defeito menor - obter uma classificação acima de todas as outras. Para O Lutador (The Wrestler, 2008) eu gostaria de poder ir além da nota máxima. O novo filme de Darren Aronofsky é uma das seletas obras que levarei comigo a vida toda.

Aronofsky, aliás, não é estranho a essa minha lista pessoal de paixões cinematográficas avassaladoras. Requiem Para Um Sonho e Pi também a integram. Mas se esses me assombram cada vez que os assisto, O Lutador me emociona e me faz ter vontade de aplaudir de pé. Um sujeito atrás de mim no cinema, menos preocupado em passar vergonha, o fez. O invejei. As palmas ficaram presas - mas as disparo aqui.

O filme adapta o livro que Robert Siegel escreveu sobre Randy "The Ram" Robinson, um astro ficcional da luta-livre dos anos 1980.

Vinte anos depois de seu auge, The Ram (Mickey Rourke) segue fazendo a única coisa que sabe: lutar. Mas os tempos são outros, ele envelheceu, os fãs são poucos e o dinheiro é escasso. Mesmo assim essa espécie de tio-avô bombado dos lutadores mais jovens segue se apresentando. Até o enfarto, depois de uma luta...

Forçado pelos médicos a interromper sua longeva carreira, ele começa a trabalhar no balcão de frios de um supermercado. Enquanto isso, tenta fazer as pazes com sua filha (Evan Rachel Wood) e procura algum alento romântico com uma stripper (Marisa Tomei, ousada e excelente). Mas surge, então, a proposta para uma luta com o seu maior rival, o Aiatolá (Ernest Miller), e fica difícil para The Ram resistir...

Não se trata, como a premissa pode dar a entender, de um típico filme de superação. The Ram não tem qualquer interesse em superar-se. Quer apenas continuar fazendo o que faz melhor... golpear pessoas e ser golpeado enquanto veste colante. É curioso notar como essa motivação não é muito diferente das experiências pessoais de Mickey Rourke. Também um astro oitentista, Rourke desapareceu durante anos, relegado a pontas ou projetos medíocres. Uma oportunidade de retorno surgiu em Sin City, mas não decolou. A redenção chega agora com, em que personagem, que se autointitula "um velho pedaço moído de carne", e ator se confundem em sua mútua redenção.

Rourke está maravilhoso como The Ram e o roteiro tem construção de personagem irretocável, visual e psicológica. O lutador/ator encanta em sua entrega ao filme tanto nos ringues quanto fora deles. As cenas de lutas são profissionais e de um realismo fora do comum (Rourke chegou a cortar-se de verdade nas cenas, de propósito), algo que pode até chocar os mais sensíveis, especialmente a cena da luta contra o Necrobutcher. Para mim, o choque veio mesmo é nas cenas mais cotidianas, como no primeiro e metafórico dia de Ram no balcão de frios, seu bem-humorado contato com a clientela. Chorar durante uma cena cômica - e não me refiro a chorar de rir - foi algo inédito para mim.

Com uma interpretação tão poderosa, Aronofsky só poderia mesmo ter optado pela câmera na mão, naturalista. Ele, literalmente, precisa sair da frente de Rourke em determinadas cenas. A direção voyeuristica, porém, torna-se explosiva durante as lutas, apoiada pela excelente trilha sonora, que mistura clássicos do heavy rock com as músicas incidentais tocadas por Slash e compostas por Clint Mansell.

Por baixo das calças de lycra, dos cabelos compridos e do sangue dos ferimentos, O Lutador esconde uma tragicômica discussão: você é definido pelo que você faz? The Ram não tem a resposta a essa pergunta - mas limita-se a oferecer sua contundente opinião, uma tão fulminante quanto seu golpe voador com cotovelada. Doa a quem doer.