Jornal espanhol diz que filme virou o mais visto do Brasil e desencadeou debate público.
Uma reportagem do diário espanhol El País publicada nesta sexta-feira qualifica o filme Tropa de Elite, do diretor José Padilha, de "um fenômeno social que desencadeou uma forte polêmica pública".
O texto - intitulado "A batalha do Rio de Janeiro, nas telas" - engrossa a repercussão internacional que o filme vem ganhando no exterior antes mesmo de sua estréia internacional.
No Brasil, diz o El País, "as filas para ver o filme são quilométricas. Vinte milhões de pessoas dizem tê-lo visto ou que o verão, e outras 12 milhões a piratearam".
A obra conta a história real de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro para exterminar uma gangue de traficantes em uma favela próxima à casa do arcebispo do Rio, pouco antes de uma visita do papa ao Brasil, em 1997.
"A polícia aparece como é, corrupta, às vezes mancomunada com os traficantes, aos quais vende inclusive armas; mas também imprescindível para lutar contra o narcotráfico", descreve o jornal.
"Os traficantes aparecem sem romantismo, terrivelmente violentos e dispostos a semear o terror e a morte para manter o controle do mercado."
Como outras matérias publicadas no exterior sobre o filme, o El País diz que o Bope, que tinha reputação de incorruptível quando nasceu, com 160 policiais, é visto hoje como uma entidade brutal.
"O longa-metragem não deixa ninguém indiferente. Há os que o aplaudem de pé e os que se incomodam com as cenas de tortura, mas ninguém fica impassível", diz o diário espanhol.
"Além do mais, é uma bofetada na classe média que consome drogas: diz sem meias palavras que cada cigarro de maconha ou cada grama de cocaína que se compra contribui para que floresçam mais traficantes, mais violência, e mais mortes."
Uma reportagem do diário espanhol El País publicada nesta sexta-feira qualifica o filme Tropa de Elite, do diretor José Padilha, de "um fenômeno social que desencadeou uma forte polêmica pública".
O texto - intitulado "A batalha do Rio de Janeiro, nas telas" - engrossa a repercussão internacional que o filme vem ganhando no exterior antes mesmo de sua estréia internacional.
No Brasil, diz o El País, "as filas para ver o filme são quilométricas. Vinte milhões de pessoas dizem tê-lo visto ou que o verão, e outras 12 milhões a piratearam".
A obra conta a história real de uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro para exterminar uma gangue de traficantes em uma favela próxima à casa do arcebispo do Rio, pouco antes de uma visita do papa ao Brasil, em 1997.
"A polícia aparece como é, corrupta, às vezes mancomunada com os traficantes, aos quais vende inclusive armas; mas também imprescindível para lutar contra o narcotráfico", descreve o jornal.
"Os traficantes aparecem sem romantismo, terrivelmente violentos e dispostos a semear o terror e a morte para manter o controle do mercado."
Como outras matérias publicadas no exterior sobre o filme, o El País diz que o Bope, que tinha reputação de incorruptível quando nasceu, com 160 policiais, é visto hoje como uma entidade brutal.
"O longa-metragem não deixa ninguém indiferente. Há os que o aplaudem de pé e os que se incomodam com as cenas de tortura, mas ninguém fica impassível", diz o diário espanhol.
"Além do mais, é uma bofetada na classe média que consome drogas: diz sem meias palavras que cada cigarro de maconha ou cada grama de cocaína que se compra contribui para que floresçam mais traficantes, mais violência, e mais mortes."
Fonte: BBC Brasil
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