Os números ainda são modestos se comparados à projeção feita pela MGSystems, empresa que presta consultoria à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), para daqui a três anos. O diretor da consultoria, Maurício Ghetler, estima que até lá as transações via celular deverão ficar em torno de 100 milhões. "Isso não cresce de forma linear, vai avançar de maneira exponencial", diz ele, para quem não há, de fato, limites para o uso do aparelho.
Apenas o Banco do Brasil (BB), que está avançado no assunto, projeta encerrar este ano com 35 milhões de transações. O banco tem 400 mil clientes usando serviços via celular e faz em média 2 milhões de transações ao mês, patamar que crescerá até o fim do ano. Inicialmente, era possível fazer consultas e transferências. O próximo passo é oferecer pagamento por meio do celular, que, simplificadamente, vai substituir o cartão de crédito.
O serviço vai ser lançado pelo banco no mês que vem. No lugar de passar o cartão nas maquininhas, chamadas POS, o lojista vai digitar o número do celular e registrar o valor da compra. Essa informação segue para uma central que envia uma mensagem ao celular do cliente. Então, ele confirma a compra, digitando uma senha no telefone. Uma pessoa pode, por exemplo, encomendar uma pizza em casa e pagar com o celular, como cartão de crédito.fonte: dm.com.br
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