RaPiDiNhAs:
300: é um filmaço no gênero espada. Muito bem dirigido e vigorosamente interpretado. As cenas de batalha, claro, são o destaque, com coreografias perfeitas e frases de efeito inteligentes. A obra de Frank Miller foi bem adaptada (e não copiada nos mínimos detalhes como Sin City) e conta uma história bem simples: 300 espartanos contra milhares de persas. A adrenalina é alta e o filme não deixa de empolgar nem ao menos nos momentos parados (raros, raros). É belo como um quadro. Um quadro sangrento, cheio de amputações, sangue espirrando e tudo o mais que a gente adora, como alguma nudez que ninguém é de ferro. Ferro? Não, os espartanos são de aço. Periga ser o melhor filme nerd do ano. Veremos.
P.S. Rodrigo Santoro está irreconhecível e assustador como Xerxes, um esquisitão com mais de dois metros de altura.
Saca o trailer:
Clube da Luta: É, eu sei. É coisa antiga. Mas apenas essa semana fui ler o livro. É um ótimo livro como era de se esperar, se tomarmos como base o filme. Chuck Palahniuk (deve ser assim que se escreve) demonstra que é um escritor de mão cheia, com uma prosa bem escrita e direta (é possível ser direto e simples sem ser babaca, viu Paulo Coelho). Os personagens são maravilhosos. Mas... é, tem um mas... Mas o filme é bem superior, apesar de fiel ao livro, as poucas mudanças que faz são realmente para melhor. Outro defeito do livro é aquela vontade de chocar. Nada contra chocar. O problema é que algumas partes do livro estão lá apenas para isso. Não acrescentam nada à história. Fica irritante. De qualquer modo, passando por cima desses pequenos defeitos, fiquei com vontade de ler outro livro do cara. Ah, a história? Bem, marcianos e venuzianos, é a seguinte: dois caras se encontram por aí, formam um clube da luta para os marmanjos poderem se esmurrar a vontade e depois... depois leia que há várias reviravoltas e seria chato estragá-las aqui. Sabe como é. Não acrescentaria nada. Veja o trailer do filme:
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