E TÚNEL DOS RATOS, dirigido pelo cineasta e pugilista Uwe Boll, veja você, é um filmaço sobre a guerra do Vietnam. Tenso e bem dirigido, mostra um pelotão de soldados que tem de se enfiar nos túneis vietcongs. Após a apresentação dos personagens nos minutos iniciais, o resto do filme é uma sangreira sem dó, com direito a decapitação, corpos explodindo, entranhas expostas e afogamentos… ainda há tempo de mostrar os vietcongs não como inimigos sem rostos, mas como pessoas. O final é poseia pura. Nota: 8,0.
SPARTACAUS BLOOD AND SAND junta as intrigas de Roma com violência explícita (divinamente exagerada) nos campos de batalha e nas exibições dos gladiadores e muito sexo com belas mulheres e a estética de 300. Até agora, a melhor série a estrear em 2010. Nota: 8,0.
Já ALVO HUMANO é uma decepção. A série que adapta as aventuras dos quadrinhos de um homem que assume a identidade de clientes ameaçados de morte para pegar os assassinos, de cara, ignora a fonte e muda praticamente tudo. O personagem principal agora é uma espécie de guarda-costas. Para completar, as cenas de ação são mal dirigidas e o roteiro é desenvolvido de modo estúpido e previsível. Uma droga. Nota: 1,0.
Só neste fim de semana fui assistir GLEE, a série musical do criador de Niptuck. A demora tem um porquê: não gosto lá muito de musicais. O primeiro episódio começou chato, mas foi melhorando até o final. As músicas estavam legais. O elenco canta bem. E nada de interromper uma fala para cantar. Isso já ajudou bastante. Vou assistir os outros para julgar melhor. Nota: 7,0.
ONDE OS MONSTROS VIVEM, o filme para crianças de Spike Jonze, ganha pontos na maravilhosa caracterização dos monstros, mas perde na trama um tanto lenta. De qualquer modo, a bizarrice e o talento do diretor não deixam o filme ser insuportável… no entanto conseguem fazer a história do garoto que, depois de levar uma bronca da mãe, vai parar numa ilha habitada por estranhas criaturas (que provavelmente são reflexos de sua mente de criança), apenas legal, não mais que isso. Nota: 6,0.
E O FANTÁSTICO SENHOR RAPOSO, do talentoso Wes Anderson, tem diálogos maravilhosos e espertos, é movimentado e corajoso, fugindo sempre do óbvio, e não decepciona em nenhum momento. Gostaria de ver novas aventuras. O único problema do filmes, talvez, seja que ele é adulto demais. As piadas funcionam melhor com os pais do que com as crianças. Mas como não sou criança: Nota 9,0.
A Disney voltou à animação tradicional com sua primeira princesa negra em A PRINCESA E O SAPO, um filme, na verdade, com mais erros que acertos. O roteiro peca provavelmente pela falta de um vilão realmente marcante – o homem sombrio é quase patético – e um melhor desenvolvimento. Há problemas de ritimo desde o começo arrastado até o final abrupto. Um desperdício, mesmo porque a animação tradicional pode render desenhos de primeira grandeza: Nota: 5,0.
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